sexta-feira, 13 de agosto de 2021

FlameWave 99.1 - Episódio 02: Sexta-feira 13

Feliz fim de sexta-feira 13. Tenha uma boa madrugada...

 

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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

FlameWave 99.1 - Episódio 01: Especial Daft Punk

 (originalmente feito no dia 10 de abril de 2021)


FlameWave 99.1 é o programa de radio da PWStudios, comandado pelo DJ Charles "ChlsKing" Oliveira. E para a estreia, um especial com algumas musicas do duo Daft Punk, que se separaram no inicio do ano de 2021. 


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Créditos:

Apresentação, seleção de musicas e texto: Charles Oliveira
Arte: Cinthia Campos
Uma produção PWStudios



quarta-feira, 7 de julho de 2021

O que é #PlaystationLowerPrices ?

Entenda como a hashtag surgiu, e o que causou a revolta dos jogadores em relação a plataforma.

Escrito por Bruno Boldrin

        Entre os dias 30 de junho e 1 de julho, usuários subiram a hashtag no Twitter “PlaystationLowerPrices”, traduzido literalmente “Playstation abaixe os preços”. A situação dos preços dos jogos no Brasil já vem tomando grandes proporções e discussões a alguns anos.

        O que causou com que os usuários subissem a hashtag, foi o reajuste feito pela plataforma da PSN na, e justo disso o anuncio de Ghost of Tsushima: Director’s cut.

        O jogo tem previsão para chegar no dia 20 de agosto para PS4 e PS5. O Director’s Cut já pode ser adquirido nos consoles, e é possível pagar por um upgrade da versão de PS4 para PS5, é foi um dos pontos que trouxe à tona tudo isso.

        O Upgrade é vendido no valor de USD $19,99 (dólares americanos), e no Brasil o upgrade chegou no valor de R$55,00, e o jogo mais a expansão chega no valor de R$349,90 para PS5, e vendido a USD $69,99, a versão do PS4 de USD $59,99, chega por R$299,90, e com o anuncio dos preços, seguiu com inúmeras queixas dos jogadores em relação ao reajuste dos preços ao Brasil em relação plataforma.


Comparativo feito pelo usuário @HyKirley no seu perfil no Twitter



Comparativo feito pelo usuário @2_fanboys no seu perfil no Twitter

        Jogadores começaram a compara o preço dos jogos vendidos na PSN com as versões vendidas pela Microsoft Store. Alguns usuários chegaram a entrar em contato com o suporte da Playstation para questionar a precificação dos produtos na plataforma.


Em uma sequencia de tweets, o usuário @denossh mostrou a resposta da própria Sony sobre o aumento dos preços aqui no pais 

        Os jogadores questionando a precificação dos produtos, e em defesa o suporte respondeu dizendo que os preços são atualizados pelos próprios desenvolvedores.

        Porem, a conta oficial no Twitter do game “Kaze and the wild Masks”, quando questionado por alguns usuários, contou que a alteração do preço é mais complicada que se parece, principalmente quando se trata de desenvolvedoras independentes, fazendo com que, sem a representação local da empresa, precise contratar uma empresa de terceiros para poder adaptar os preços para a região, e acertar a margem de lucro da empresa em relação a moeda local, impostos e além de tudo a margem de lucro das plataformas que vão publicá-los.

        Normalmente jogos “AAA”, ou seja, jogos desenvolvidos com grandes orçamentos e franquias já glorificadas, como Tomb Raider, Gears of War, God of War, etc... Trabalham com um preço estabelecido nos EUA de em média a USD $60,00 ou USD $70,00 dólares, o que na cotação do real já seria cerca de R$350, caso fosse feito com a conversão direta em relação a nossa moeda. Porém além do problema da nossa moeda, temos duas outras variantes dos preços que são importantes.

        Em uma entrevista ao programa Flow, a galera do First Phoenix Studio (desenvolvedores do game R.I.O. - Raised in Oblivion) em julho de 2020, contou que no contrato para poder levar os jogos as plataformas de vendas, parte do valor vai para a biblioteca e dos impostos do país. Cerca de 25% do valor do produto vai para a Steam, e cerca de 30% do imposto, o que faz com que as empresas, na hora de adaptar o valor para o mercado Brasileiro, tenha que cortar a margem de lucro do jogador.

        Ou seja, a PSN, pode não alterar o valor dos jogos em sí, mas pode alterar as margens de vendas ou de contratos para postar seus produtos.

        Essa margem acaba sendo um tanto problemática, com poucas plataformas para a venda dos produtos, as desenvolvedoras acabam ficando com mãos atadas para negociar margem e valores. Esse foi o motivo da Epic games nos últimos anos ter conseguido tirar muitos dos jogos da loja da Steam.

        As empresas que tinham que vender seus produtos com a fatia de 25% – 30% do valor para a Steam, encontrou do dia pra noite um corte de apenas 12% em relação a Steam na vizinha Epic Store.

        A empresa ainda faz questão de destacar as porcentagens de lucros dos seus desenvolvedores que optam a por escolher sua loja para vender seus títulos.



sexta-feira, 25 de junho de 2021

O que faz de um núcleo familiar, uma família?

Texto escrito por Pedro Terasso


        Olá a todos, faz um tempo desde que eu escrevi sobre alguma coisa familiar não é? (Mentira, só tem um texto meu que não seja sobre isso), mas de qualquer forma lá vamos nós de novo.

        Hoje eu venho até vocês para falar sobre This Is Us, pra ser sincero apenas sobre a primeira temporada, mas porque eu ainda estou na metade da segunda.

        Eu pretendo falar de alguns spoilers nesse texto, porque pra mim ele vai ser um pouco além de só uma recomendação para vocês, eu realmente quero falar sobre toda a devoção que eu criei por cada personagem (SEM EXCEÇÃO) dessa série.

        This Is Us é uma série da CBS e atualmente está disponível no serviço de streaming da Amazon, o Prime Video (se você não conhece o Prime Video, clique aqui para você ir direto a pagina da serie) 

        A série tem seu núcleo formado por trigêmeos, Kevin, Kate e Randall e tem como trama principal o dia a dia de três irmãos que carregam inúmeros problemas do passado, por diversos motivos, que vão desde falhas na criação quando crianças até traumas pesados envolvendo bodyshaming, racismo e outras problemáticas. É importante também mencionar aqui que o Randall é adotado pelos pais, após a morte de um dos trigêmeos (Kyle) ainda no parto.

        O show começa te vendendo uma ideia de algo pesado, focado só na exploração daqueles problemas e de forma morna, mas em mais ou menos 3 episódios ele se revela um grande palco a fim de te mostrar com o que e como se faz uma família de verdade.

        A série passa por muitas variações de tempo, apresentando muitas cenas do passado em meio às do presente, fazendo assim com que os trigêmeos tenham até agora, 3 atores para cada um e eu posso afirmar que todos os 9 cumprem com seu papel muito bem.

        Porém isso também me dá abertura para falar de outros personagens, que não compõem o trio protagonista mas ainda assim estão diretamente envolvidos no núcleo principal, e eles são o Jack e a Rebecca. Inclusive, quero deixar registrado meus mais sinceros parabéns para a atriz Mandy Moore, diferente dos gêmeos a personagem Rebecca não muda de atriz enquanto atua nos 3 tempos em que a série se passa e Rebecca foi uma personagem que mudou muito com o passar dos anos, de uma jovem sem projetos familiares, para uma mãe de primeira viagem levando logo 3 de uma vez e por fim uma senhora com muita vivência e preocupações de corrigir os erros do passado. Mandy Moore fez um trabalho excepcional, é um show indescritível de atuação.

        O ator que faz o pai das crianças, o Jack, também não deixa a desejar em nenhum momento, infelizmente por conta da sua morte, não temos três versões do mesmo personagem, “só” duas, mas Milo Ventimiglia entrega um trabalho incrível em ambas linhas do tempo.

        Jack Pearson acaba se tornando um maior mistério da série durante a primeira temporada, o personagem que se mostra o pai e marido (quase) perfeito, é revelado como falecido já no quarto ou quinto episódio e a partir daí você começa notar como cada um dos filhos e a viúva Rebecca, evitam ou fogem do assunto quando o homem é mencionado e desde esse ponto, sua maior obsessão é saber como e principalmente porque isso aconteceu, afinal como eu tinha dito, a série literalmente te entrega o maior homem do mundo.

        Fora desse círculo principal, temos alguns personagens secundários que com certeza valem a pena serem citados, afinal eles se tornam muito rapidamente parte da alma da série, conquistando um milhão de corações mesmo não tendo o foco centrado neles e eles são: Beth, William e Tobey.

        Os dois primeiros podem ser citados juntos, por comporem o mesmo núcleo e serem constantemente vistos juntos, mostrando uma relação de amizade muito sólida e bonita de se ver.

        Beth é a esposa de Randall, o casamento deles se mostra muito sólido e com o passar dos episódios a série começa mostrar quem ela é além da esposa brava e séria ocupando a posição de personagem secundário e leva pouquíssimo tempo para que você se apegue fortemente a ela. Só para termos de opinião pessoal, eu afirmo que a Beth é minha personagem secundária favorita e até arrisco dizer que ela seja minha personagem favorita no geral. (Desculpa Jack, te amo, mas eu acredito na supremacia da Beth.)

        Já o William é apresentado logo no primeiro episódio como o pai biológico do Randall, depois que o homem decide pagar alguém para descobrir sua origem. No começo William se mostra um personagem deixado bastante de lado, com pouco foco em cima dele, mas depois da revelação do câncer em estágio avançado em seu estômago, a série começa a trabalhar na construção do personagem, começando pela relação dele com Randall, depois com Beth e depois explorando a vida do personagem sozinho, mostrando flashbacks do seu passado, desde o abandono de Randall até o dia em que o filho aos 36 anos de idade bateu à sua porta. William é um personagem magníficamente bem construído, com certeza um dos xodós do público da série.

        O último personagem que eu vou destacar é o Tobey. Ele pertence ao núcleo da Kate, faz sua primeira aparição também no primeiro episódio, começando como um alívio cômico de mau gosto. Pouco tempo depois ele e Kate acabam começando um relacionamento e é a partir daí que Tobey mostra ao que veio. Ele ainda mantém um bom humor e alívio cômico, mas vai se revelando um namorado excepcional para Kate e um personagem também muito complexo, certamente mais complexo do que qualquer outro secundário que eu tenha visto em outra série.

        Eu não vou me prolongar mais porque isso me faria dar mais spoilers do que eu gostaria de dar, inclusive essa é a razão pela qual eu não floreei muito pelos personagens principais, mas saibam que eles são tão bons quanto os secundários que eu citei e certamente vale a pena.

        This Is Us vem sendo muito bem aceita pelo público e está agora com a sua última temporada ainda recém lançada. Eu recomendo 100% essa série para qualquer pessoa e 110% para aqueles que assim como eu gostam do gênero.

        Eu espero que esse texto tenha tido um efeito positivo em cima de você, que o leu até aqui e espero que você esteja agora interessado em dar uma chance para essa gracinha de série chamada This Is Us.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Como foi o primeiro dia da E3 2021?

     Escrito por Bruno Boldrin

        A E3 2021 acabou, e pra você que está perdido sobre o que rolou no evento, não se preocupe, a equipe da PWStudios está aqui pra te ajudar a fazer um “recap” sobre tudo que rolou.

        A E3 aconteceu entre 12 a 15 de junho, o evento retorna depois de um “hiato”, que aconteceu no ano de 2020, que havia sido cancelado por conta da pandemia, e retornou esse ano com um apresentações por meio de um evento online para preservar o distanciamento social das equipes de jornalismos e das empresas.

        O evento contou com a presença de produtoras como, Ubisoft, Devolver, Gearbox, Microsoft, Bethesda, Square Enix, entre outros. Além de tudo, pela primeira vez, tivemos a ausência da apresentação da Sony no evento. A Sony teria anunciado ainda em janeiro de 2020, ainda antes do cancelamento do evento por conta da pandemia.


- UBISOFT

        O show abriu com uma apresentação da Ubisoft, intitulada de UbiFoward. A primeira apresentação veio com um trailer em cinematic do game independente, chamado de “Rainbow Six Extraction”, seguido de um trailer de gameplay


        O gameplay contava com um “walktrough”, explicando mecânicas do jogo. Rainbow Six Extraction, é um jogo Coop de 3 jogadores, que contara com cross-play entre plataformas, focado em um ambiente de “horror shoter”, o objetivo é entrar na área, coletar ou destruir os objetivos, o jogo dá ao jogador a opção de “ir, mas a fundo”, aumentando o nível da ameaça, e ir mais longe na “colmeia”.

        O jogo conta com alguns dos operadores de Rainbow Six Siege, e foi anunciado que irá existir uma mecânica para “punir” o jogador que tiver o operador perdido. Caso seu operador seja pego pelos inimigos, você precisara junto com seus amigos, organizar uma missão de resgate, afim de jogar novamente com o operador. Além de tudo, os desenvolvedores disseram que existe o risco de você perder todos seus equipamentos e upgrades. Tornando dessa maneira a gameplay muito mais desafiadora, e fazendo com que o jogador repense se vale apena continuar indo a fundo.

        Rainbow Six Extraction chega no dia 16 de setembro para PS5, PS4, Xbox Series X|S, Xbox One, PC e Google Stadia.

        A segunda apresentação veio com Rocksmith+.

        Rocksmith, foi um jogo desenvolvido pela Ubisoft San Francisco, lançado no dia 18 de outubro de 2011. O jogo tinha uma premissa parecida com a do grandioso Guitar Hero, a diferença... era que Rocksmith tinha a intenção de fazer com que jogadores aprendessem a tocar guitarras de fato. Com uma gameplay interativa, rocksmith permitia o jogador plugar uma guitarra elétrica e praticar músicas que se adaptavam para o jogador de nível básico a expert.

        Agora em 2021, o jogo voltou, e com um trailer incrível de Rocksmith+, mostrando a proposta de simplificar os equipamentos necessários para jogar o jogo, e mais do que isso unir a comunidade de uma maneira que os usuários possam auxiliar uns aos outros, com dicas, vídeos, comentários e a retirada dos inúmeros equipamentos, sendo substituídos apenas por app que pode ser baixado no smartphone e sincronizado ao game, e assim usando o celular como microfone, e não necessitando de nenhum outro equipamento para jogar.

        Segundo o produtor da Ubisoft San Francisco, Arthur von Nagel, o jogo terá um serviço de subscription, e estará disponível ainda este ano. E contara com uma biblioteca de músicas, opções para guitarras e baixo.

        Além de tudo, o jogo contara com uma ferramenta chamada de “RockSmith Workshop”, onde os jogadores, poderão se auxiliar e criar adendos, dicas e anotações próprias e compartilhar com os outros jogadores sobre as músicas. O jogo contara com a maior biblioteca de músicas já vista em RockSmith, e de diversos gêneros, como Rock, Metal, Pop, Blues, Eletrônica, Jazz, e muito mais. E contara com uma diversidade musical de grandes astros a bandas indies do mundo inteiro.

        Além de tudo, os jogadores que se interessarem, já está disponível inscrição para o beta de RockSmith+ no link. RockSmith+ ainda não tem uma data especifica de lançamento, porém previsões ainda pra este ano.

        O terceiro jogo veio com Riders Republic, com um trailer bem colorido e explicativo. O jogo, que parece uma mistura de The Crew 2, Trials, Steep, e Tony Hawk’s,  traz inúmeros gameplays como Free for all, Tricks battle e um modo de jogo 6 vs 6 jogadores. 

        O jogo funciona no estilo do clássico Tony Hawk’s, onde o jogador pontua por fazer manobras no mapa, e o objetivo do game varia dependendo do modo de jogo, em alguns deles podem funcionar como uma corrida, um desafio ao tempo. No gameplay chegamos a ver a opção de se jogar com Snowboard, BMX, paraquedas, planadores, e até mesmo jetpacks. 

        O jogo terá modos de jogo PVP em massa, de até 50 jogadores, além de poder jogar os clássicos co-op e solo. 

        Até o momento Riders of Republic não confirmou cross-play entre plataformas. E tem o lançamento previsto para 2 de setembro de 2021, para PC, PS4, PS5, XOne, Xbox Series X|S. 

        O quarto jogo, não é novidade, mas sim atualizações. Voltamos a falar de Rainbow Six Siege. O jogo que completa 6 anos em 2021, anunciou que estará tendo crossplay, e cross-progressão disponíveis entre PC, Stadia(Google) e Luna (Amazon) no dia 30 de junho. 

        E para os jogadores de Xbox e Playstation, o cross-play estará disponível no começo de 2022. 

        Além disso, foi anunciado por meio de uma animação a nova temporada “North Star”, que apresentara a nova operadora de Rainbow Six Siege, Thunderbird. 

   A Canadense Mina “Thurderbird” Sky, é uma operadora defensiva, com a habilidade de preparar uma estação de cura, que atira dardos que sobem a vida dos aliados quando próximos, além de poder auto reanimar jogadores caídos, porém pode ser usada pelos inimigos se mal posicionada. 

        A operadora tem status 1 de resistência e 3 de velocidade. Tem um arsenal composto por 1 rifle de assalto “Spear .308” que pode ser substituído por uma shotgun SPAS 15. E na secundária consta com uma pistola Q929 ou uma pistola automática Bearing 9. E nos Gadgets, a operadora pode escolher entre as granadas de impacto ou C4. Dois Gadgets explosivos. 

        A nova temporada de Rainbow Six Siege “North Star”, e sua operadora já estão disponíveis. 

        A quinta atração foi uma espécie de smash-up de updates já anunciadas para os jogos, então irão te atualizar em uma listinha para vocês.

            For Honor, recebera o update “Mirage” o update, terá nova mecânica de gameplay, introduzindo um certo “misticismo” e até mesmo folclore para os novos personagens.  

            TrackMania, terá um update que lembra um gameplay de fallguys. Com novas pistas, físicas e mecânicas, animações, novo editor de mapas e etc, para os jogadores.

            Já no caso de Brawhalla recebera as Tartarugas Ninjas chegam no jogo com o visual clássico. Leonardo, Rafael, Michelangelo e Donatello serão os novos campeões do jogo. 

            - The Crew 2 teve alguns segundos no trailer, anunciando recebera um update, mas sem muitas especificações. 

           Watch Dogs Legions contara com um DLC, que trará de volta os personagens Aiden Pearce (WD 1) e Wrench(WD 2), com mecânicas de gameplay exclusivas. 

           E no final, foi “almejado” os 20 anos da franquia Tom Clancy’s Ghost Recon, não foi dito o que vira aos jogadores, mas podemos esperar notícias em breve. 

        A sexta atração foi o anuncio do retorno de Just Dance 2022. 

        Com a apresentação de Todrick Hall (cantor, dançarino, ator, diretor e coreógrafo), o trailer () conta com o anuncio de que a música “Nails, Hair, Hips, Heels”, estará disponível no jogo, “a letra foi feita especificamente para Just Dance”, o jogo também conta com “Believer” de Imagine Dragons, “Level Up” de Ciara. 

        O jogo tem previsão de chegada para Nintendo Switch, XBox X|S, Xone, PS5, PS4, Stadia  e Pc, no dia 4 de novembro de 2021. 

        A sétima atração do show veio com Assassin’s Creed Valhalla. 

        O jogo terá uma nova DLC, além de continuar recebendo conteúdos grátis para os jogadores, com mecânicas e gameplays novas. 

        O jogo apresentou um pouco da DLC Wrath of the druids, lançada a algumas semanas atrás, trazendo um culto misterioso chamado de “The Children of Danu”, como inimigo, além trazer áreas de exploração exclusivas da Irlanda. 

A próxima expansão a caminho é chamada de “The Siege of Paris”. Siege of Paris, foi o confronto histórico dos Vikings, trazendo missões, equipamentos, armas, inimigos, mecânicas e o retorno das missões de infiltração. 

            Também foi anunciado “Discovery Tour: Viking Age”, o update estará disponível de graça a todos os jogadores que já tiverem Assassin’s Creed Valhalla, o intuito é dar um foco na exploração profunda sobre a história das épocas vikings, uma espécie de tour interativo, onde o jogador poderá jogar com as pessoas dá época, além de preencher inúmeras informações sobre os lugares e pontos de exploração reais, em quanto pode ganhar recompensar fazendo isso. 

        E para finalizar, foi anunciado que pela primeira vez, Assassin’s Creed, continuará a receber conteúdo pelo segundo ano, mais DLCs e conteúdos estarão sendo desenvolvidos para o próximo ano. 

        A oitava atração deu uma saída de fininho do mundo dos jogos. A equipe da Ubisoft Film & Television, apresentou o trailer de “Mysthic Quest”, uma série de comédia disponível na Apple TV+, que se passa em um estúdio de desenvolvimento de jogos. 

        Ainda no mundo do cinema e televisão, Werewolves Within também recebeu um trailer (), o filme chega aos cinemas em 25 de junho. 

        A nona atração veio com Far Cry. 

        Primeiro, tivemos um trailer cutscene in game de Far Cry 6. O trailer era focado no vilão “Antón Castillo”, interpretado por Giancarlo Esposito (Breaking Bad, Mandalorian, The Boys).


 

        Logo em seguida, recebemos o anuncio de um DLC de Far Cry 6, até o momento chamado de de “Become a Villan”  o trailer traz uma espécie de “Alice no país das maravilhas”, colocando os vilões em uma espécie de psicose. Vaas, de Far Cry 3; Pagan Min, de Far Cry4; e Joseph, de Far Cry 5, retornam como personagens jogáveis no DLC. Além de tudo o jogo contara com Far Cry Blood Dragon no DLC. 

        Far Cry 6 tem o lançamento previsto para 7 de outubro, nas plataformas PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S, Stadia e Luna. 

        A decima atração caiu no coração dos fãs da Nintendo. 

        Mario + Rabbids: Sparks of Hope, é o novo título da franquia, dando sequência a Mario + Rabbids Kingdom Battle (2017). Anunciado como exclusivo de Nintendo Switch, o jogo tem previsão de lançamento para 2022.  

        E para a atração de número 11, a apresentação da Ubisoft, o estúdio anunciou por meio de um trailer Avatar: Frontiers of Pandora. 

        O jogo está sendo desenvolvido pela Massive Entettainment(Ground Control e Tom Clancy’s The Division 1 e 2) em colaboração com a Lightstorm Entertainment, a produtora fundada por James Cameron, que tem em seu currículo produções na franquia como Terminator 2, Titanic, e Avatar, o jogo de ação e aventura tem o lançamento previsto para 2022 e estará disponível para PS5, Xbox Series X|S, Pc, Stadia e Luna. 

        E para fechar o evento, a Ubisoft anunciou o “Ubisoft Plus”, por um trailer, foi divulgado que Ubisoft+ será um serviço de assinatura (até o momento apenas para PC), que dará o acesso a mais de 100 jogos da biblioteca da produtora, incluindo lançamentos como Far Cry 6 e Rainbow Six Extraction.


- GEARBOX SOFTWARE

        Algumas horas depois, Gearbox pisou no palco da E3 2021, com a apresentação com a apresentação de Randy Pitchford, fundador da Gearbox Entertainment e produtor executivo da franquia Borderlands, em Budapest na Hungria, passando por uma “visita” nos bastidores e conversando com o diretor Eli Roth (O Albergue, Cabana do Inferno) - que atuou em Bastardos Inglórios (lembra do cara que matava nazistas com bastão? É ele mesmo). 

        Um detalhe importante é que foi mostrado um protótipo de uma das armas no set de filmagens, mostrando a sua semelhança com o material original: 


        Ainda não foi revelado a data para o filme, mas o elenco será formado por: Cate Blanchett como Lilith, Kevin Hart com Roland, Florian Munteanu como Krieg, Jamie Lee Curtis como Tannis, Édgar Ramirez como (o personagem original do filme) Atlas e Jack Black dando a voz para Claptrap.

        Foi apresentado logo em seguida um DLC de Borderlands 3, chamado de  Tiny Tina’s Wonderlands, seguindo a DLC de Borderlands 2, onde se a personagem Tiny Tina’s narrava uma campanha de RPG que era jogado pelos personagens clássicos da franquia. Seguido de uma entrevista com Kayla Belmore, produtora Senior de Tiny Tina’s Wonderlands, explicando mais sobre a trama do jogo.


        Gearbox, logo em seguida anunciou por um trailer Tribes of Midgard, um jogo de sobrevivência RPG, co-op de até 10 jogadores, desenvolvido pela Norsfell Games inc. E publicado pela Gearbox. 

        Tribes of Midgard tem previsão para lançamento em 27 de julho de 2021, para PS4, PS5 e PC. 

        Gearbox fechou sua última apresentação dos jogos com um trailer que mistura cinematic com gameplay  de Godfall anunciando a chegada ao PS4. 

        Godfall foi o jogo lançado em novembro de 2020, desenvolvido pela Gearbox Software e publicado pela Gearbox Publishing. O jogo combina elementos de ação e RPG, e foi lançado apenas para PS5 e PC. 

        Também foi anunciado que o jogo recebera uma expansão chamada de Fire & Darkness, e tem data de previsão para chegar ao PS4 em 10 de agosto de 2021. 


- DEVOLVER DIGITAL

Devolver, foi a última produtora a se apresentar, e a que menos consumiu tempo de tela. Segue a lista com os respectivos trailers e datas dos seus jogos. 

        Trek to Yomi, jogo de ação e aventura, com elementos plataforma de samurai chegara para PS5, Xbox Series X|S e PC em 2022. 

        Wizard With a Gun, recebeu um trailer em animação e um rápido gameplay. Com uma arte muito parecida a de Don’t Starve Together. Wizard with a gun, é um jogo de ação, RPG, e aventura Co-op, e será lançado exclusivamente para Nintendo Switch e PC em 2022. 

        Demon Throttle, foi o exclusivo que dividiu opiniões do público. 

        O jogo foi apresentado ao público por meio de um trailer com gráficos e visual retro, Demon Throttle, é um jogo desenvolvido pela Doinksoft, conhecido por “Gato Roboto”, e publicado pela Devolver apresenta mecânicas de jogo de aventura e plataforma 2D. 

        Porem ao mesmo tempo que atingiu em cheio um público alvo, acabou atirando no próprio pé. 

        Foi anunciado que o jogo exclusivo de Nintendo Switch estará disponível APENAS EM MIDIA FÍSICA, os jogos de Nintendo Switch no Brasil beiram os R$300, com que jogos como esse sejam difíceis de serem adquiridos, especialmente em mídia física. 

        O jogo tem lançamento previsto para 2022. 

        Inscryption, apresentou um trailer cheio de suspense e uma temática um tanto quanto “creepy”. , o jogo apresenta mecânicas de puzzle, além de misturar um jogo de cardgame com boardgame. O jogo cria uma ambientação de “terror psicológico”. 

        O jogo é produzido por Daniel Mullins Games, e distribuído pela Devolver Digital. O jogo até o momento está previsto para ser lançado ainda em 2021, exclusivamente para PC. 

        Tumble Time, chegara no Google Play em 2021 de graça, e bom não sei muito o que falar dele, fiquem com o vídeo. . 

        Death’s Door,  é um jogo de ação e aventura 2.5D, com elementos de hack’n slash, em que o jogador irá assumir o protagonismo de um corvo (sim). O jogo é desenvolvido pela Acid Nerve, e publicado pela Devolver. O jogo tem previsão para 20 de julho de 2021, e estará disponível para Xbox Series X|S, XOne e PC. 


        Phantom Abyss, um jogo em primeira pessoa de exploração e aventura de puzzles ao estilo Indiana Jones, com direito a chicotes, tumbas, pedras gigantes e espetos mortais, está sendo desenvolvido pela Team Wiby, e publicado pela Devolver. 

        O jogo é exclusivo de PC, e já estará disponível com acesso antecipado na Steam em 22 junho. 


        E para fechar o evento, a Devolver mostrou um trailer de gameplay de Shadow Warrior 3. O jogo aplica a temática de ação e aventura em primeira pessoa, apostando nas mecânicas clássicas do game, como os antigos Wolfenstein, DOOM e Quake. Retorna para seu terceiro game pós reboot. 

        O jogo tem lançamento previsto para 2021, para PC, Xbox One e PS4. 

        Isso foi tudo o que rolou no primeiro dia da E3 2021. Fique ligado que, logo mais, postaremos o que foi anunciado nos outros dias do evento.

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Faça cosplay, gostoso demais

Texto por Cinthia Campos

Você alguma vez já se pegou pensando "Porque diabos eu adoro tanto aquele personagem que não existe"?. 

        Olá caro leitor, espero que esteja tudo bem com você. Este será um texto mais pessoal então primeiro eu preciso que você me conheça um pouco, me chamo Cinthia Campos e tenho 22 anos. Gosto de vídeo games desde bem nova porém foi na adolescência que eu realmente passei a amar e me conectar realmente com isso.

        Nesse texto eu irei falar sobre dois personagens muito importantes na minha vida (que de certa forma pode até parecer meio clichê) Lara Croft (eu avisei)

        Quando eu tinha mais ou menos uns 9 anos eu tive um PS1 onde lá conheci duas das minhas franquias favoritas: Tomb Raider e Mortal Kombat. Era tudo maravilhoso mas, algum tempo depois, precisei vender o console e me mudar de cidade onde, nesse processo, eu acabei perdendo todo o meu contato com vídeo games em geral. Minha história com Tomb Raider nasceu de uma forma meio ruim eu achava o jogo fantástico porém eu nunca conseguia avançar muito, por deus que jogo difícil! Eu adorava Tomb Raider principalmente por conta dos filmes da Angelina Jolie, a Lara Croft era tão badass que eu quando criança queria ser como ela, basicamente um Batman mas inglesa e de shortinho. Minhas noites favoritas era quando íamos a locadora e eu pegava Tomb Raider para assistir, mas jogar o primeiro jogo no PS1 era algo q me deixava completamente frustrada. 

        Depois de um bom tempo longe dos games, fiz uma viagem para a minha cidade natal parar visitar minha avó e alguns primos. Era natal de 2013 e fui visitar um primo, eis que ele me diz que um novo jogo da Lara Croft havia sido lançado para o PS3 onde mostrava uma Lara mais humana que não dá pirueta enquanto atira com uma desert eagle e que chora ao precisar matar um cervo para sobreviver. Era o reboot de franquia e meus olhos brilharam ao ver aqueles gráficos e aquela Lara Croft diferente, eu havia simplesmente pulado a era PS2 e ver aquele personagem tão real quase me fez perder a cabeça, meu primo contando histórias de que os fios de cabelos foram feitos um a um e eu apenas maravilhada por tudo aquilo. Pedi para ele me ajudar a instalar aquele jogo no meu notebook Positivo e por incrível que pareça o jogo rodou super bem (com tudo no low) e foi ai que mergulhei de cabeça novamente no mundo dos games.

        No começo de 2019 uma amiga minha me convidou de ultima hora para um evento geek que teria em Ribeirão Preto e ela cismou que queria fazer um cosplay de Nidalee e por algum motivo eu aceitei e ajudei ela com esse projeto. Não ficou excelente mas ficou muito bom para um primeiro trabalho, e foi tão divertido de fazer que dois dias antes do evento eu resolvi fazer um cosplay também, e a personagem? Óbvio que foi a Lara Croft. Foi super corrido e improvisado mas eu estava me sentindo muito legal, o evento foi ótimo, tiramos várias fotos, me diverti horrores e se não fosse nossas botas dando problema teríamos até entrado no concurso só para desfilar no palco (sim, nossas botas descolaram, porque você nos odeia universo?)

        Naquele mesmo ano meu grupo de amigos resolveu ir para a BGS em outubro, e na hora eu pensei "é minha chance de trabalhar no cosplay com calma". Não correu exatamente como eu esperava porém ainda assim foi ótimo, o cosplay ficou ainda melhor que o anterior e eu estava me sentindo incrível.

        Recentemente eu estava em um dia muito ruim até que um estalo me ocorreu "e se eu trabalhar no meu cosplay de Lara Croft para me animar?" Dito e feito! Pequei meus materiais, fiz moldes, fiz uma lista de compras e de repente me peguei pensando o porque de aquilo ter me animado. porque aquele cosplay me fez sentir bem? porque eu amo tanto esse personagem?

        Bom, eu fiquei um bom tempo pensando a respeito e a conclusão foi que eu amo a Lara pelas coisas que ela me ensinou ao longo de nossa jornada, seus valores e ideais, lições que nem mesmo nossos pais conseguem passar, independente do motivo. Nos apegamos a personagens pelo conforto que nos dão em horas difíceis, pelos ensinamentos quando achamos que estamos perdidos, pelas risadas nas horas mais leves, fazemos deles nosso porto seguro com a esperança de que não vão nos magoar e é isso que faz um herói.

        Com a Lara Croft, eu aprendi que tudo bem você fracassar as vezes, acontece, porém o mais importante é você levantar do chão e continuar seu caminho, não importa o que digam ou o que façam. Estar com suas roupas me faz sentir como se eu pudesse dominar o mundo porque ela me passa esse sentimento. Você se ver como seu herói é uma das sensações mais maravilhosas pois é como se você conseguisse passar essa energia para outros. E você não precisa estar com a roupa mais perfeita do mundo, basta você se sentir confortável e sentir no peito que você é o seu herói e você será.





sexta-feira, 21 de maio de 2021

Temos mais espaço para zumbis na cultura pop?

 Escrito por Bruno Boldrin

        Na semana de lançamento de Army of the Dead, filme dirigido por Zack Snyder (Liga da Justiça e 300), a Netflix liberou o trailer de Resident Evil: Infinite Darkness, a série animada em CGI foi anunciada em agosto de 2020, na época a Netflix havia anunciado que tinha planos para um reboot dos filmes em live-action chamado de “Welcome to Raccoon City”, adaptando os primeiros 2 jogos da franquia, e uma série em CGI, que nesta semana revelou seu lançamento, programado para 8 de julho de 2021 e contam com Leon Kennedy e Claire Redfield como protagonistas até o momento.

        A questão é, será que ainda existe espaço para essa formula?


        Não é de hoje, que os vínculos de entretenimento vêm ganhando rios de dinheiros com os monstrengos. São livros, filmes, séries, jogos, card games, fantasias, eventos inteiros como parques temáticos, totalmente voltados para o assunto. A formula quase certa de dinheiro, mas nem tanto de sucesso deu uma respirada nos últimos anos, mas ainda sim parece que ainda é difícil se destacar quando o assunto é trazer os mortos de volta. (piadoca logo no começo pra vocês)

        A indústria pop sempre teve tendências em seus meios, se um filme tiver um destaque por se destacar em algo, normalmente esse assunto ou plot será usado até serem esgotados. Ultimamente tivemos o exemplo do plot de “desconstrução de heróis”, não é algo totalmente novo, algumas revistas em quadrinhos trabalhavam roteiros dessa maneira a bastante tempo, mas com a chegada de The Boys em julho de 2019, criou uma tendência de outros vínculos em quererem explorar o conceito, com isso recebemos outras adaptações ou novas criações do mesmo assunto, o que podemos dizer que não é ruim.

        Invencível; O Legado de Júpiter; Power, todas elas apesar de estarem tratando da “desconstrução de heróis” elas estão explorando universos e histórias diferentes, apesar de parecidas elas são totalmente diferentes. A questão é que esse tema é consideravelmente novo, com muita coisa histórias e assuntos para serem tratados e abordados ainda... Agora quando falamos de zumbis, estamos falando de um tema que vem sendo utilizado pela indústria a décadas, e ultimamente os filmes mais especificamente, não vem conseguindo seu um destaque a tempos.

        A última atração que caiu na graça do público foi o lançamento de “The Walking Dead” lá em 2010, fazendo com que a outros vínculos fizessem de tudo para entrarem no meio do trem do hype, com isso até mesmo a indústria de vídeo games nos próximos anos foi saturada com inúmeros conteúdos de zumbis que muitas vezes eram produções meia boca, que tentavam ganhar seu espaço. A questão é que The Walking Dead não criou o gênero de zumbis, e nem foi o primeiro a adaptar algo no tema. No fim, o que fez com que o público voltasse ao com todo alvoroço atrás do tema de novo?

        O que deu o destaque a The Walking Dead não foi o gênero em si, mas como ele é abordado. Em 2002, “Resident Evil e o hospede maldito”, chegava aos cinemas. E trouxe um calor para um público jovem da época que muitas vezes não conheciam os jogos, e que estavam carentes do gênero.

        Os filmes de Resident Evil, não eram boas adaptações dos jogos, não eram bons filmes independentes por si só... Com um roteiro fraco, cheio de furos e interpretações dignas de um lanche e um refrigerante como pagamento, como o filme conseguiu ganhar tanto público na época? 

        A questão foi que Resident Evil, trouxe de volta aos cinemas um gênero que estava “no freezer” a um bom tempo, sem ideias para ganhar seu espaço. Além de tudo o filme tomou do cálice de outras franquias que estavam ganhando seus destaques. As cenas de ação contavam com um toque de “Matrix”, além de carregar o nome de “Resident Evil” que na época já era um nome de referência nos vídeos games, porém sem força em outras mídias.

        Com o tempo, tanto a franquia de jogos quanto a de filmes, acabou se desgastando, mas continuaram lançando seus produtos. Nos filmes, com o tempo além de Matrix, os longas tentaram (sem sucesso) beber das fontes de Anjos da Noite, os fãs que cresceram acabaram deixando a franquia de lado e percebendo que o gore e as cenas de ação do filme só eram boas nas memórias. E acabou que chegou a hora de se reinventar de alguma maneira.

        Em janeiro de 2005, a Capcom, entendeu que depois de inúmeros jogos da franquia, não só o roteiro e o gênero, mas as ferramentas do jogo em si estavam ficando datadas, e repetitivas. Ganhar os fãs em 1996 era bem mais simples, sem nenhum outro título de peso para que os fãs pudessem comparar, acabou que o jogo ganha seu espaço e dita as regras do gênero como pioneiro, agora quase 10 anos depois, a Capcom apostava em novas ferramentas e novas abordagens para a franquia.

        Finalmente abandonando o plot do C-Virus e todo a temática de zumbis de lado, o jogo explorava mais elementos de “horror shooter”,  apostando mais em um jogo de ação, a onde o jogador mais atirava do que resolvia os quebra-cabeças, porém ainda tentando manter um visual de “terror”, porem em uma abordagem diferente.

        O desenvolvimento do jogo foi tão diferente dos seus anteriores, que acabou dando à luz a franquia Devil May Cry, a questão foi que o jogo agora bebia muito da franquia dos filmes, porém ainda sim com um toque de animes, principalmente nas cutscenes. Leon agora era um protagonista muito mais badass do que o antigo Leon que foi mostrado anos atrás em Resident Evil 2.

        Apesar dos desvios entre os filmes e jogos, as animações independentes de Resident Evil, sempre traziam os zumbis e inimigos clássicos de volta. Porem apesar de tudo, nunca conseguiam seu espaço... Além dos roteiros bem genéricos, cenas de ações bem galhofas, algumas por serem extremamente exageradas, outras por sua coreografia horrorosa, as animações eram pra um público muito especifico, então já sabendo do histórico de conteúdo de Resident Evil, o que podemos esperar de Infinite Darkness? Agora com um desenvolvimento feito pela Netflix.

        A Netflix agora tem uma missão um tanto quanto complicada, muito mais dinheiro está envolvido na produção, e tendo em mente que o público que será atingido será muito maior, com isso vem muito mais as cobranças.

        Sendo uma “série animada” tudo dá a entender que teremos um enredo desenvolvido com mais calma, talvez com um toque e conspiração entre o governo e a Umbrella Corporation. Mas ainda assim, os fãs tem que ter em mente que Resident Evil é um produto de origem asiática, e não um produto do ocidente. As escolhas de cenas, coreografias, desenvolvimento e ritmo do roteiro de Resident Evil Infinite Darkness, com certeza, será mais próximo com o de um anime, do que um filme investigativo do Tom Clancy por exemplo. A questão é como o público, nas Américas e Europa irão receber o filme, e como a Netflix fara para conseguir seu destaque nesse meio.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

O Efeito Avatar - a ascensão e a queda do 3D

Texto escrito por Charles Oliveira


Calma, eu sei que de inicio irão ter vários termos específicos mas, pega na minha mão e vem comigo.

Quando você esta assistindo a qualquer coisa no seu computador, no seu celular ou na sua TV, o que é menos notável de se criticar é se o filme esta propondo a devida profundidade de suas cenas. Pois o maior motivo disso é que você esta vendo um filme em uma perspectiva plana. O mesmo vale quando você vai ao cinema: quando você entra na sala e o filme esta sendo projetado na tela, não importa o ângulo que você sente, a sensação de perspectiva será a mesma pois, o filme esta sendo exibido em uma tela plana.

Agora, para um filme 3D, a ideia é diferente. Em teoria, a funcionalidade do 3D é proporcionar a sensação de tridimensionalidade em uma imagem chapada, por conta de uma técnica de três contornos em uma imagem. Por isso, se utilizava aqueles clássicos óculos com as lentes azul e vermelho, para com que imagens contornadas (ou sobrepostas), enganasse o sistema ótico das pessoas para com que uma imagem chapada oferecesse a sensação de tridimensionalidade. 

Muito técnico para um inicio de texto, eu sei, mas vamos continuando...



Antigamente, esse conceito de filmes eram utilizados em vários filmes de ficção cientifica como "It Came From Outer Space" de 1953, que é considerado como um grande clássico "trash" da ficção cientifica. Porem, quase 60 anos, após o primeiro filme citado ser lançado, essa tecnologia foi aperfeiçoada para o entretenimento audiovisual. 

No meio deste caminho, houveram alguns filmes que tentaram utilizar do 3D para atrair o publico para uma nova experiência nos cinemas mas, nada passava de uma pura forçada de perspectiva em momentos que não eram próprios para o 3D estar em uso. Um grande exemplo que posso trazer para vocês é o filme "Pequenos Espiões 3-D" que, basicamente, o filme pode ser resumido com a imagem abaixo:

Em resumo, o 3D nos cinemas eram uma tecnologia que era utilizada como uma ferramenta para enfeitar filmes rasos. Haviam alguns filmes que eram foras da curva como "O Expresso Polar" ou  "A Casa Monstro" que "funcionavam", mas que você sentia que o filme não era feito propriamente para ser visto em 3D. No fim, não existia o escopo para filmes que fazem sucesso de bilheteria utilizarem o 3D, pois ninguém fazer alguma coisa especificamente para aquela tecnologia ultrapassada... até que Avatar entrou em cena.

Avatar foi visualmente impressionante em 2009, porque ele foi feito explicitamente com esse propósito: utilizar o 3D. Talvez, você ache que ele seja somente um apanhado de clichês do "soldado americano ficando com a jovem do povo nativo" e está tudo bem. Só que você tem que concordar que Avatar foi inovador. Porque? Por que ele foi feito para ser assim. Ele foi feito para ser inovador em película, da mesma forma que 10 anos depois, "Projeto Gemini" quis ser com os 120 frames na projeção. Foi feito para ser inovador na forma clássica de consumir filmes. Foi feito para ser inovador dentro do novo meio de consumo de filmes. E foi feito para ser inovador ao ser visto em 3D.

Esse é o motivo do 3D ter funcionado.

O ambiente do cinema mudou de tamanha forma, que fez com que muitas televisões, DVD e blu-ray players e alguns jogos fossem lançados também com essa tecnologia. Até mesmo, a mais conservadora de todas as empresas de jogos, a Nintendo, lançou o seu portátil com o 3D. Todo mundo queria aproveitar o buzz que o filme Avatar ofereceu com o seu lançamento. 

De 2010 para frente, para muitos estúdios, mesmo que eles não assumam, o grande ideal era mudar a ideia de que "não existia o escopo para filmes que fazem sucesso de bilheteria utilizarem o 3D". Por conta da bilheteria que Avatar arrecadou para a 20th Century Fox, o ideal era lançar filmes em 3D. 

Depois de Avatar, foi extremamente difícil de achar filmes que tentassem criar algo com o 3D e que não fossem mais um filme "Sharkboy e Lavagirl" da vida - que forçam a perspectiva, balançando os braços na sua frente, ou que claramente o filme foi filmado em película ou em digital para depois ser convertido para o 3D. Filmes como "Fúria de Titãs" (2010), "Tron: O Legado" (2010), "A Lenda dos Guardiões" (2010) e "Transformers: O Lado Oculto da Lua" (2011) entraram na locomotiva dos filmes em 3D. Até mesmo o filmes da Marvel Studios passaram a serem lançados em 3D, depois do lançamento do primeiro filme do Thor, em 2011.


Filmes como (da e/d) Lenda dos Guardiões, Furia de Titãs, Tron: O Legado e Transformers: O Lado Oculto da Lua, sofreram do efeito "Avatar".


A ideia é que, na média que o tempo foi passando, mais e mais filmes flertavam com o 3D, chegando no ápice de 25% das salas de cinemas*, serem obrigatoriamente montadas para funcionar com uma exibição em 3D. Tudo isso, por conta do que podemos chamar de Efeito Avatar, que causou no mundo dos cinemas. Tudo isso, para conseguir atrair mais publico para o cinema. Esse efeito criou uma bolha tão grande entre 2010 e 2015, que até o diretor Martin Scorsese filmou a adaptação da obra "A Invenção de Hugo Cabret" de 2011, em 3D, onde para ele "os atores eram mais abertos emocionalmente" segundo uma antiga entrevista

Mas, igual a toda bolha, ela acaba tendo que estourar. 

Essa quantia massiva de filmes que eram lançados em 3D, encareceram mais ainda os ingressos para os cinemas e geraram uma saturação excessiva de filmes que somente eram lançados em 3D para lucrar mais com as bilheterias. Com isso, o publico começou a cansar dessa "inovação" e a audiência para filmes em 3D começou a cair mais e mais. Em 2017, a IMAX chegou a anunciar que o 3D não era mais um padrão para eles, já que o publico norte-americano havia parado de frequentar as sessões em 3D. 

E, de fato, o publico realmente cansou de assistir filmes em 3D porque (por experiência própria) a vista cansava, os filmes haviam horas que eram extremamente escuros, haviam momentos que a legenda embaçava do nada ou simplesmente, aquele filme não tinha NADA de 3D ali.

Depois do estouro dessa bolha, menos filmes eram lançados em 3D. Pouquíssimos eram gravados direto em 3D, enquanto a maioria eram convertidos na pós-produção. Até o fim de 2019, o único filme notório que foi lançado para 3D, foi a ultima parte da saga Star Wars. De dezenas de filmes blockbuster no inicio da década, o 3D foi resumido em um único filme no fim da década. 

E, com a chegada da pandemia, creio que isso foi a ultima pá de terra para a queda do 3D. 

De fato, no inicio, os filmes em 3D eram de encher os olhos, pois eles eram feitos para explorar a tecnologia sem ser uma coisa extremamente forçada. Era um "revival" de um efeito muito explorado em décadas passadas nos cinemas, conforme exemplifiquei antes, mas essa saturação por conta desse Efeito Avatar, acabou com o tal "revival" do 3D. Os filmes estavam voltando a fazer os mesmos feitos que o "Pequenos Espiões 3D" fizeram: forçar desnecessariamente a perspectiva. 

E, sinceramente, mesmo com o lançamento de Avatar 2 em breve, não acredito que o 3D voltara com a mesma forma que teve em 2010. 



Nota da redação*: a porcentagem utilizada no texto, seguiu em base as salas de cinemas que haviam na cidade de Araraquara, São Paulo; onde o autor do texto mora.

domingo, 9 de maio de 2021

Foi horrível, Nota 10: The Promised Neverland

Texto escrito por Pedro Terasso


        Olá a todos, acho que essa é oficialmente a primeira vez que eu começo um texto sem dizer que vou falar da melhor coisa do mundo. The Promised Neverland não é o melhor anime do mundo, na minha opinião ele está até relativamente longe disso, mas ele com certeza é um dos destaques da nova geração e definitivamente merece ser citado aqui.

        O anime estreou sua primeira temporada em 2019 e foi logo de cara um sucesso de audiência, a história é extremamente cativante e pelo menos a primeira temporada foi quase que perfeitamente adaptada.

        Eu vou tentar pegar leve com os spoilers, mas já adianto que citarei alguns, principalmente pra falar do plot principal da série.



        A história é protagonizada por três personagens: Emma, Ray e Norman, que vivem em uma espécie de orfanato isolado do mundo, aguardando o esperado dia da adoção. Quase que por acidente, Emma e Norman acabam descobrindo que todas as crianças que vivem ali, incluindo eles mesmos, estão sendo criados como carne pra abate para alguns seres que se assemelham a demônios. Nenhuma criança tinha ficado na casa depois do seu aniversário de 12 anos, todas elas eram “adotadas” antes disso.

        E a partir desse momento Emma e Norman começam a traçar um plano de fuga daquele lugar, junto com todas as crianças. O plano que deveria ser secreto acaba sendo descoberto por Ray que se junta ao grupo apesar de ter opiniões divergentes as da Emma sobre o plano de fuga ideal

        Depois disso, é revelado ao público que o trio protagonista é composto por gênios e essa era a razão pela qual os três, aos 11 anos de idade, não tinham sido “adotados” ainda. Crianças inteligentes são apreciadas pelos demônios, então quando uma desse tipo aparece, ela deve ser maturada até o dia de seu décimo segundo aniversário e com base nessas informações e padrões das regras da casa, Emma, Ray e Norman começam a se organizar. Eu vou reter os detalhes do resto da história porque eu quero que você, leitor, dê uma chance ao anime. 



        The Promised Neverland é repleto de reviravoltas extremamente surpreendentes dentro dos 12 episódios. Eu te garanto que pelo menos um choque é recebido em cada um deles. Eu particularmente sou uma pessoa que tem o costume de assistir obras e animes que envolvam planos e personagens super inteligentes, então depois de anos vendo isso eu achei que tinha visto de tudo e nada mais me surpreenderia, mas eu estava errado. Esse anime derreteu minha cabeça muitas e muitas vezes, fez com que eu me sentisse burro, fez com que eu me colocasse no lugar daquelas crianças e tivesse a certeza de que eu não escaparia. Os meninos, Norman e Ray, te mostram visões completamente absurdas de planos e projetos que eles montam que são capazes de te deixar literalmente boquiaberto e a Emma apesar de ser mais emotiva e impulsiva não fica muito pra trás em termos de inteligência. Eles são o trio perfeito e é por isso que tudo flui tão bem com o plano deles.

        Eu não sou a pessoa que vai te contar se o plano funciona ou não, se eles conseguem a fuga ou quais deles conseguem a fuga, mas eu realmente recomendo que você assista. Ele é curtinho, eu mesmo vi em uma noite só (outro ótimo sinal de qualidade, já que eu posso garantir que eu não faço isso com um anime desde 2014), ele está com a primeira temporada completa disponível na Netflix e deve ficar lá por mais algum tempo, afinal mesmo dois anos depois do seu lançamento, The Promised Neverland ainda é retém um alto índice de audiência e relevância.

        Eu vou citar alguns pontos altos e baixos agora pra ajudar vocês a ponderarem se vão assistir ou não, apesar da minha clara recomendação acima.

        Os personagens são magníficos, além dos 3 principais outros 3 personagens acabam envolvidos diretamente com o plano inicial e apesar de não serem grandes masterminds como o trio protagonista, eles são igualmente cativantes.

        O anime é extremamente misterioso, literalmente todo episódio termina com aquele gosto de: “Meu Deus, eu preciso saber o desfecho disso”. E mesmo depois do final da primeira temporada, você termina com esse gosto.

        As reviravoltas são impressionantes. Eu já falei disso lá em cima mas eu vou tornar a repetir, chega a ser um absurdo o desenrolar dos planos e dos contra planos da “Mama” (Adulta responsável pela fazenda de abate onde vivem os protagonistas). Tudo parece um grande tabuleiro de xadrez, mas com peças humanas e uma carga emocional capaz de derrubar qualquer um.




        E por falar em carga emocional, isso esse anime entende. Não espere lutas, poderes ou qualquer coisa desse tipo pois não tem. O anime foca muito mais na questão emocional e mental do processo todo e faz isso com uma maestria que eu vi em poucos outros animes como HunterXHunter. Tem um episódio em específico que me obrigou a fazer uma pausa de quase 30 minutos depois de assistir, porque eu simplesmente não conseguia parar de chorar. Fazia muito tempo que eu não me emocionava assim com um anime.

        Já nos pontos negativos: Tudo é muito lúdico, é difícil acreditar que aquele cenário seja possível de alguma maneira. Claro que a ideia do anime é realmente mostrar cenários distópicos e longe da realidade. Mas até quando você tenta fazer alguma analogia ou metáfora, fica difícil de se localizar.

        A maior qualidade dos personagens acaba se tornando o maior defeito. Não é exatamente um problema pra mim que uma história de ficção fuja completamente da realidade, mas pra quem gosta de algumas pitadas de realidade, o problema acima e esse aqui vão ser um tanto complicados. É difícil acreditar que 3 crianças com 11 anos bolam planos tão mirabolantes de perfeitos quanto os que eles fazem. Com 11 anos eu corria na rua com pedaços de pau brincando de espada com meus amigos.

        A falta de respostas fixas também se torna um problema no final. Provavelmente com a intenção de instigar as pessoas a buscarem pela segunda temporada ou lerem o mangá, o anime acaba retendo alguns desfechos e isso não seria um problema se a segunda temporada não fosse um fiasco completo, eu vou entrar em detalhes sobre isso logo abaixo mas só pra concluir esse ponto: Faltam fechamentos de ciclos nessa primeira temporada e isso é um tanto incômodo, ainda mais pra gente como eu, que não se deu ao trabalho de ver a segunda. 

        A segunda temporada, em si, sofreu bastante hate do público que aguardava ansiosamente por ela depois da primeira ter sido espetacular. As maiores críticas envolvem a falta de adaptação de alguns momentos importantes e o tempo de história. A primeira temporada adaptou 37 capítulos do mangá em 12 episódios, enquanto a segunda adaptou os 144 capítulos restantes em 11 episódios e isso resultou em uma história corrida, mal contada e mal resolvida. Ocasionando bastante ira nos amantes da saga e com razão.

E com base em tudo isso, quais são minhas conclusões finais? Eu recomendo com todas as letras a primeira temporada, vale muito a pena assistir, é uma experiência pesada e exaustiva e você vai sair de lá completamente descrente e acabado, mas com certeza uma nota 10 deve ser atribuída. Quanto a curiosidade de saber os desfechos? Faça como recomendam, ignore a temporada dois e leia o mangá.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Discord fecha parceria com a Playstation

Noticia por Charles Oliveira

Mal começou a semana e já temos uma noticia bombástica em mãos. Na tarde de segunda (03), a Playstation anunciou uma parceria com o serviço de comunicação Discord. 



Através do seu artigo no blog da Sony Interactive, Jim Ryan anunciou que essa parceria já estava sendo trabalhada há algum tempo, para ser integrado nos serviços sociais da Playstation Network. Segundo o próprio Ryan, a aquisição de ações minoritárias dos investimentos do Discord "é uma forma de aproximar mais ainda as pessoas que jogam no Playstation, com aqueles que usam o aplicativo do Discord pelo celular ou pelo PC". No ano passado, o Discord encerrou o ano fiscal tendo levantado um valor capital de US$ 100 milhões e uma valorização de US$ 7 bilhões.

Segundo o artigo no blog, essa novidade chegara para os usuários do console nos próximos meses, mas a previsão da chegada é para 2022. 

Não é a primeira vez que o serviço entrava na mira dos jogadores de console, até porque em Março, havia saído a noticia de que a Microsoft - dona do XBOX - estava negociando pela aquisição do serviço, no valor de US$ 10 bilhões. Mas, no inicio de Abril, o Discord anunciou que havia interrompido as negociações com a Microsoft, que estavam bem próximas de serem concluídas - conforme foi noticiado pelo Wall Street Journal. Na época, o pronunciamento por parte do Discord era de que o serviço estava funcionando bem e eles gostariam de continuar independentes. 

sexta-feira, 30 de abril de 2021

O guia da platina de Cyberpunk 2077

Texto por Cinthia Campos

Atenção, esse guia contém spoilers da história de Cyberpunk 2077


O ano é 2020, a então grande promessa Cyberpunk 2077 é finalmente lançada depois de longos 7 anos de seu anúncio. Milhões de cópias vendidas apenas na pré-venda, o mundo gamer estava em festa, depois de ser adiado inúmeras vezes finalmente seria possível desfrutar do que era então chamado de uma revolução na indústria, um modelo de como os jogos deveriam ser daqui pra frente, as expectativas estavam altíssimas, todos cientes do poder e qualidade da desenvolvedora CD Project Red, que já haviam conquistado seu lugar no mercado com o incrível The Witcher 3: Wild Hunt e todos esperavam no mínimo o mesmo nível de qualidade para Cyberpunk 2077.

O dia de seu lançamento finalmente chega e já com recorde de maior número de jogadores simultâneos em um jogo single-player na Steam, porém o que recebemos não é bem o que esperávamos. 

Um jogo todo quebrado, infestado de bugs que afetavam desde gráficos até jogabilidade e história, nos consoles de base o era impossível de se jogar, bugs de áudio no Xbox One e quedas de frame no PS4 em suas versões Fat e Slim além de crash espontâneos em todas as plataformas tornavam o que seria o jogo da década em uma experiência horrível.

Retirado da PS Store uma semana após seu lançamento e prometendo reembolsos como se não houvesse amanhã a CD Project Red caiu em desgraça perdendo ações e um pouco de credibilidade no mercado. Prometendo consertar o jogo, revelaram que seria lançados gigantescos patchs de atualizações e hotfixes para tornar o jogo, bom, jogável. 

Hoje, 5 meses após seu lançamento Cyberpunk 2077 apresentou uma melhora considerável, o jogo se encontra agora da forma que deveria ser lançado, ainda com pequenos bugs, mas até então nada que comprometa sua jogatina. Um bom exemplo para se comparar aqui é o Batman Arkham Knight, desenvolvido em 2015 pela Rocksteady Studios que devido a bugs foi um fracasso em seu lançamento, porém depois de muito trabalho e pedidos de desculpas dos seus desenvolvedores hoje o jogo pode ser considerado uma obra de arte e um clássico obrigatório para os fãs do morcegão.

Posso arriscar dizer que esse é um ótimo momento para se jogar Cyberpunk 2077 pois ainda pode ser considerado um lançamento e seu valor em mídia física, que conta com vários brindes como mapa de Night City, manual e adesivos, já chegou em R$90,00 em lojas oficiais como a Amazon. Em seu estado atual é possível finalizar o jogo sem grandes problemas, basta ter um pouco de paciência. 

Se você, assim como eu, em algum momento de insanidade resolveu platinar esse jogo aqui vai um guia para te ajudar nessa jornada. A platina pode até ser considerada fácil em termos técnicos, porém ela também é um grande teste de paciência. Não possui troféus de dificuldade nem troféus online o que facilita muito no processo. 

Cyberpunk 2077 possui 45 troféus sendo o último o troféu de platina "Never Fade Away" que aparece automaticamente conquistando o ultimo troféu da sua lista. 

Aqui peço uma atenção especial aos troféus perdíveis pois caso nãos os consiga você precisará começar um novo jogo. Eles são: 

"O Diabo" - Ajude o Takemura a vingar a morte do Saburo Arasaka. 

Esse troféu é relacionado a um dos finais, porém para conseguir "desbloquear" esse final é necessário salvar o Goro Takemura na missão "Tropa de Elite". (mais informações abaixo)

"Mão de Prata" - Colete todos os itens outrora pertencentes ao Johnny Silverhand 

Ao longo do jogo você vai encontrando missões no qual há itens que antes pertenciam ao Silverhand, um exemplo disso é na missão ... onde com a rogue você consegue o Porsche do Johnny. O porém desse troféu é relacionado a um item em especifico - as calças do Silverhand - que você encontra na missão chamada "Psicofã". Nela você deverá invadir um prédio e roubar uma guitarra e nesse meio tempo você encontra as calças do Johnny em uma mala dentro do apartamento, porém é preciso ficar bem atento na exploração pois uma vez que você finaliza a missão você não poderá voltar ao prédio em questão. 

"O ronco do motor" - Compre todos os veículos disponíveis  

Esse é sem dúvida, na minha opinião, o troféu mais insuportável do jogo pois ele pede que você compre todos os veículos da lista de "carangas" (esse nome é péssimo). o que complica essa tarefa é que alguns veículos são extremamente caros e você não ganha tanto dinheiro durante a campanha, assim você precisa economizar cada edinho obtido não podendo gastar com armas, roupas, modificações e etc. São ao todo 27 carros e você deverá gastar cerca de €$ 1.798.000. Lembrando que para desbloquear todos os caros para compra você precisa completar as missões dos canais em cada distrito pois são eles que lhe oferecem os carros para venda. 

"Método Stanislavski" - Use uma opção de diálogo relacionada ao rumo de vida de V 10 vezes. 

Basicamente você precisa escolher 10 vezes linhas de diálogos relacionados a sua origem (Nômade, Marginal ou Corporativo). Essas são opções de diálogos bem frequentes, porém você pode perde-los se não prestar atenção. 

Agora temos troféus que não são necessariamente perdíveis, porém requer muita atenção pois depende de distribuição de pontos para se aplicar em atributos e como o nível máximo que você pode chegar é 50 você só poderá obter 50 pontos ao longo do jogo. São eles:

"Dez, nota dez" - Chegue ao nível máximo de qualquer habilidade 

esse pode ser considerado um troféu perdível pois é preciso chegar ao nível 20 de um atributo e também chegar ao nível 20 de alguma habilidade dentro do atributo (por exemplo pistolas, katana, hack rapido, criação, etc..). Você deve tomar cuidado com isso pois há um limite de pontos distribuídos no jogo e o nível de habilidade só pode ser aumentado proporcionalmente ao nível do atributo. Por exemplo se você tiver 14 em corpo você só poderá chegar ao nível 14 nas habilidades, mesmo que você use muito uma habilidade ela vai estagnar no nível do atributo referente à habilidade 

"O tesão do Artesão" - Crie 3 itens lendários  

Esse troféu requer 18 Pontos de Atributo em Habilidade Técnica. Isso é necessário para comprar o privilégio “Edgerunner Artisan(cplocar portuges)”, que permite a você criar itens lendários. Também é necessário que você componentes lendários que você encontra nos loot e desmontando armas 

"Ataque surpresa de natal" - Conclua um minijogo de protocolo de invasão com no mínimo de 3 daemons carregados 

Deve-se colocar alguns pontos de vantagem nas vantagens Inteligência> Protocolo de violação para obter 3 Daemons para usar em um hack de violação 

"Câmera lenta, gatinho rápido" - Mate ou incapacite 50 inimigos enquanto o tempo está desacelerado 

Requer um implante "Sistema Operacional - Dynalar Sandevistan MK.1" que tem um efeito de tempo de desaceleração (comprado no medicânico de Wellsprings em Watson.) e você também deve comprar a vantagem Multitarefas da árvore de habilidades Corpo> Atletismo (requer 11 pontos de atributo no corpo e 1 ponto de vantagem). 

Se você estiver em dúvida em relação a como conseguir um troféu abaixo estarei explicando de forma mais detalhada abaixo.

Troféus relacionados à história:


⦁    "O Louco" - Siga uma vida mercenária.
Relacionado à história, conquistado após terminar o tutorial durante o prólogo.