terça-feira, 21 de abril de 2020

Death Stranding tem o seu lançamento para PC adiado

Escrito por Charles Oliveira 

    Na manhã de terça-feira (21), a Kojima Productions anunciou, por meio de seu perfil oficial em inglês no Twitter, que o lançamento de Death Stranding para PC terá o seu lançamento adiado para o dia 14 de Julho, por conta dos eventos causados pela covid-19.



    Conforme mencionado no tweet, o adiado veio para que a equipe responsável pela otimização do jogo "tivesse mais tempo para desenvolvimento, por conta das ordens [vigentes no Japão] de trabalhar em casa".

    A equipe da Kojima Productions, vem trabalhando em casa desde que foi pronunciado pela produtora que um de seus funcionários foi diagnosticado com o vírus.




    Antes previsto para ser lançado no dia 2 de Junho, Death Stranding será distribuido pela 505 Games e estará disponível de forma digital na Steam e na Epic Store. As principais novidades que o jogo terá são os suportes para telas ultrawide e com taxa de frames altos, além do modo fotografia - que será lançado de forma conjunta para aqueles que têm o jogo para Playstation 4.

   Para aqueles que forem adquirir o game na Steam, o jogo virá com conteúdos especiais baseados em Half-Life como um boné para Sam, inspirado em um dos aliens do clássico FPS.

terça-feira, 7 de abril de 2020

PlayStation divulga o seu novo controle

Escrito por Charles Oliveira

    No final da tarde dessa terça-feira (07), a Sony divulgou a imagem revelando o novo controle que virá com o seu vindouro console PlayStation 5. 

DualSense é o nome do controle do vindouro PlayStation 5
   
    Agora chamado de DualSense, o novo controle terá novas tecnologias inclusas e a principal mudança é o seu novo visual mais curvado - quebrando um padrão que controles anteriores vinham seguindo desde o primeiro Playstation, além da troca de nome - e a adesão de duas cores no controle. Segundo o que foi dito na postagem oficial no blog da PlayStation, o motivo da mudança de visual é por conta da inclusão de componentes mais leves e com o objetivo de fazer com que o controle aparenta e passe a sensação de ser menor e seja muito mais leve.

    Além da mudança de visual, o novo controle promete ser melhor e mais confortável que os anteriores, onde nota-se que a parte preta do controle, possa ser emborrachada. O controle continuara vindo com a sua bateria embutida ao controle e - segundo as novas imagens - a sua alimentação será feita através de uma entrada USB-C, que esta bastante comum com os recentes smartphones.

     O botão Share foi renomeado como botão Create com a promessa de manter mais fácil, a possibilidade do usuário poder capturar as suas gameplays. O botão Share foi introduzido com o PlayStation 4, que dava oportunidade do usuário de fazer clipes de suas jogadas e até mesmo fazer lives de suas jogatinas. Outras duas coisas que foram mantidas do, agora, antigo DualShock 4 foi a tela sensível ao toque, no meio do controle, e a pequena barra de luz que agora se encontra nas laterais do "touchpad".

    O seu diferencial - e a principal promessa do controle - é a adesão da tecnologia de fornecer um feedback háptico. Em resumo, o feedback háptico tem o objetivo de dar uma resposta ao toque do usuário em um objeto virtual, por exemplo. Essa realimentação física, pode ser exemplificada como o vibrar dos controle de vídeo-game. Mas, conforme dito no anuncio, esse novo feedback tem a intenção de melhorar a imersão dos usuários além de contar com novos gatilhos do controle (os famosos L2 e R2), que serão adaptáveis conforme o usuário manuseie o controle. A promessa é que esse novo feedback háptico faça com que os usuários "sinta mais o controle dos mundos virtuais" como quando o carro derrapa na lama em um jogo de corrida. 


      O controle irá vir com uma caixa de som e microfone embutidos em seu corpo, além de um botão Mute para o microfone. A caixa de som utilizara a já anunciada tecnologia Tempest 3D AudioTech. A promessa para essa tecnologia é que a caixa de som "forneça mais profundidade e imersão com o jogo", conforme foi anunciado por Mark Cerny na conferencia online, referente as especificações e a capacidade que o console terá. 

     PlayStation 5 esta prometido de ser lançado no final do ano de 2020. Por enquanto, o seu valor inicial não foi anunciado. 

sábado, 4 de abril de 2020

[#10] - Sunshine: Alerta Solar

Texto por Charles Oliveira


Agora no AlmanaquePW, passaremos a divulgar post com os players do episodio linkados abaixo.

Em breve, lançaremos a opção de vocês baixarem os episódios do Poucos Minutos e de futuros podcasts originais da casa PWStudios.

Muito obrigado a você, meu caro leitor e minha cara leitora, pela visibilidade que os artigos e os episódios estão tendo e, principalmente, muito obrigado a equipe que me ajuda sempre com as artes visuais e os belíssimos artigos já lançados. Vocês são demais.



O Poucos Minutos é apresentado por Charles Oliveira. Sua produção e edição é feita pela PWStudios

quarta-feira, 25 de março de 2020

Conheça The Witcher

Esse texto é um interessante guia para deixar você, nobre leitor, por dentro do vasto universo que tivemos acesso, com a chegada da série de "The Witcher", que será disponibilizado na Netflix. Sendo assim, aproveitei a oportunidade e convidei um nobre amigo meu, que adora esse universo. Originalmente um texto dividido em duas partes, esse primeiro texto servirá também como um complemento de um futuro vídeo em que comentaremos sobre "The Witcher 3: Wild Hunt" e as nossas expectativas para o futuro da série. 

Texto escrito e editado por Bruno Boldrin





Esse texto é para mostrar a você que nunca jogou, ou que não conhece o universo de The Witcher. Espero que goste.


Antes de qualquer coisa...

Reescrevi várias vezes esse texto, pois ao mesmo tempo em que queria me expressar sobre o universo adaptado de The Witcher e seus livros, decidi que não contarei nenhum spoiler sobre os jogos ou livros para que vocês vão atrás ao final de tudo.
(E, para que você sinta uma maior imersão, deixem essa trilha tocando enquanto leiam o texto...)




“On so-called witchers... Stray childen taught the ways of foul sorcery, their bodies mutated through blasphemous ritual. Sent to fight monsters though they could not distinguish good from evil. The flicker of humanity long extinguished within them.”






O QUE É UM WITCHER?

    Em uma definição rápida. “witchers” e "witchs" são diferentes no universo de The Witcher; basicamente, homens não “herdaram” os poderes de uma bruxa, ou seja, existem feiticeiros e magos homens, mas não “bruxos”; da mesma forma que não existem mulheres "Witchers".

    Os Witchers, são garotos levados para as escolas de bruxos, ainda quando pequenos, e treinados para serem matadores de monstros, sendo treinados fisicamente e mentalmente, além de precisarem passar por estudos extensivos de poções, e o conhecimento do bestiário - que, basicamente, é um livro do qual tem informações sobre os monstros, suas fraquezas e como mata-los. Existem 6 escolas de bruxo, cada um do qual carregam um medalhão indicando de qual escola os mesmos pertencem, sendo elas: a Escola do Lobo, a Escola do Gato, a Escola do Grifo, a Escola da Víbora, a Escola da Manticore e a Escola do Urso.

    As crianças, que são levadas como candidatas, passam por um treinamento intenso para se desenvolverem antes de passarem pelo ritual das ervas. Cerca de apenas 3 de 10 candidatos sobrevivem a este teste.

    O teste das ervas basicamente é usado para gerar as mutações de bruxo que entre elas também envolvem um aprimoramento do organismo, como:

·         Metabolismo super acelerado.

·         Melhor controle da respiração e folego a níveis sobre humanos.

·         Força e velocidades sobre humanas.

·        Aprimoramento do sistema imunológico.

·        “Olhos de víbora” ou “olhos de gato”; os Witchers desenvolvem uma pupila amarelada, que os dão privilegio de conseguir enxergar em praticamente completa escuridão e da mesma forma não serem ofuscados com grandes concentrações de luz, como a do próprio sol.

·         Sentidos aprimorados (reflexos, audição, etc...)

·        Um leve fator de cura.

·        Vida útil e juventude aumentada de maneira excepcional.

·       Habilidade de conjurar feitiços básicos, os chamados “sinais de bruxo” (Yrden, Quen, Igni, Axii, Aard).



Seguindo a ordem da imagem: "Yrden" - armadilha que imobiliza os inimigos; "Quen" - protege contra danos físicos; "Igni" - poder incendiário;  "Axii" - poder de causar confusões mentais, possibilitando controle mental; e "Aard" - que projeta uma onda telecinética que empurra, atordoa e até derruba, dependendo a intensidade e o tamanho do alvo. 

    E além de tudo, os Witchers se tornam estéreis, e tem seus sentimentos praticamente extinguidos. Sim, eles ainda podem sentir seus sentimentos, mas isso são em raras exceções; pois a intenção é torna-los menos suscetíveis a erros, medo, raiva ou felicidade. Quaisquer desses tipos de emoções são praticamente removidos dos Witchers na intenção de aperfeiçoa-los em combates, então não é que eles não sabem distinguir o bom de mal, porem matar monstros é um trabalho, e eles muito dificilmente sentem remorso em cobrar o pouco ouro de uma vila por matar seu monstro; dificilmente não sentem remorso por matar, não sentem pressão ou entram em desespero ao lutar com um lobisomem dentro do seu próprio covil. Mas, diante toda a mitologia de The Witcher, eles, ainda sim, podem acontecer de terem as suas emoções ativadas em algumas situações. Nos jogos, por exemplo, os momentos em que Geralt demostra os seus sentimentos acontecem em pouquíssimas ocasiões, na maioria das vezes esmagadora, é por Ciri, sua filha adotiva.



    São poucos os Witchers que sobrevivem sem sequelas (sim, pois mesmo sobrevivendo existe a chance dos testes gerarem sequelas como problemas respiratórios, cegueira e problemas no sistema nervoso) Esses são submetidos ao caminho do medalhão, uma prova do qual os candidatos devem subir até o altar dos elementos aonde encantarão seu medalhão, isso faz com que o medalhão tenha um sentido além de identifica-los, os medalhões reagem a magia e coisas sobrenaturais (na presença de monstros, ou alguém que possa estar usando um feitiço de ocultação).

E mesmo depois de todo o treinamento, e terem sobrevivido as mutações, pouquíssimos Witchers vivem pra contar história, muitos dos Witchers morrem em contratos simples contra "nekkers" ou "drowners".


Além disso, Witchers tem outras características básicas, porém marcantes:


  • Estilo de combate: podendo variar dependendo da escola da qual são treinados, todos são treinados em um estilo de combate ágil, sem escudos ou armaduras full-plate, Witchers carregam espadas com cerca de um metro e meio de altura e de lâmina leve.

  • As famosas Espadas de Prata: todo o Witcher tem duas espadas - a espada comum feita de aço, para durar mais e usada para lutar contra humanos ou humanoides (lobos, cães selvagens, ursos, etc...) e a espada feita de prata, essas espadas são designadas para matar monstros. No geral, a maioria dos monstros pode ser morto ou afastado por uma lamina de prata, nos livros a população de monstros é extremamente baixa em comparação aos jogos, então para não atrapalhar a movimentação nas lutas, Geralt deixa sua espada de prata junto ao equipamento para monstros no Rouch ou Plotka (sua égua), mas existem outras maneiras de se matar um monstro sem ela, Ciri por exemplo não tem a famosa espada de prata, e em um momento mata um lobisomem com a lamina comum, usando apenas uma óleo preparado para matar lobisomens.

Na serie, o Geralt utiliza somente uma espada por estar em processo de evolução. Os produtores já revelaram que o personagem ira ter as suas duas espadas caraterísticas

    Muitas vezes durante os jogos e os livros, os humanos se referem aos Witchers como “mutantes” ou “não-humanos”, já que a maioria das pessoas vêm os Witchers como aberrações ou monstros, assim como elfos e anões. Isso se torna mais intenso durante o terceiro jogo, no qual, vou explicar o motivo mais pra frente - na segunda parte do nosso especial.






    Até agora, falamos bastante sobre o que são os Witchers, embasando principalmente nos livros. Mas a franquia se tornou consagrada com a sua entrada na industria de games. Em 2007, a CDPR lançou o primeiro jogo da saga The Witcher, na época a produtora era minúscula no mercado, então o jogo acabou sendo desenvolvido pela CDPR, mas publicado pela Atari na época.

    Por conta de um baixo orçamento e pouco conhecimento do público em geral sobre a saga de livros de Andrzej Sapkowski, a editora não tinha como competir com gigantes como Crysis que chegava no mercado, e era referência em gráficos, ao invés disso apostou suas fichas em uma história rica e no bom e velho elemento de RPG.

    The Witcher se passa ao final dos livros de Andrzej Sapkowski, então sim, se possível leiam os livros antes pois é um spoiler, o jogo tinha uma excelente história, mas o gameplay além de confuso era difícil por conta dos comandos, mas não era impossível de conseguir jogar, mas precisava de um esforço.

    O jogo começa com Geralt sendo encontrado sem memória e trazido a Kaer Morhen, a fortaleza dos bruxos da escola do lobo, depois de um tempo que Geralt retorna se recompõe, Kaer Morhen é atacada, dando início a um tutorial. Durante o ataque Leo, um Witcher em treinamento acaba sendo morto, e seu assassino consegue fugir por um portal levando uma porção de manuscritos dos Witchers, então Geralt junto com Triss decidem irem atrás do assassino, e nesse caminho tentar recuperar a memória de Geralt.

    O primeiro jogo de The Witcher foi aclamado por crítica e público, e foi amado por fãs dos livros, o jogo conseguiu adaptar muito bem os livros, e ainda manter sua própria marca no jogo, o universo de Andezej Sapkowski chamou a atenção do público em geral, a aprovação do público rendeu uma continuação com um orçamento bem mais vasto e além disso alavancou as vendas dos livros.




    Já em 2011, 4 anos depois do lançamento do primeiro jogo da franquia, CDPR retornou com a continuação do jogo, contava com um motor gráfico novo, uma nova mecânica de combate que atraiu muito mais jogadores.

    O universo em geral foi mais explorado, a variação de monstros aumentou gradativamente, a trilha sonora recebeu uma maior caprichada, o combate se tornou muito mais dinâmico e rápido.

    Com o subtitulo de "Assassins of King", o segundo game  se passa após o termino de The Witcher 1, Triss e Geralt estão trabalhando com o rei do reino da Temeria, Geralt começou a recuperar sua memória, com a ajuda de Triss, Geralt vem tendo flashbacks do seu tempo em que esteve desaparecido, Yennifer está desaparecida, assim como Ciri, o jogo começa com Geralt sendo interrogado por Vernon Roche, comandante e guerrilheiro das forças da blue stripes, uma divisão militar da Temeria, Geralt é interrogado a respeito do assassinato do Rei Foltest, o prologo se passa no tempo em que Geralt conta a Roche como Foltest foi morto na invasão para buscar seus filhos bastardos. Geralt estava como guarda pessoal de Foltest e acaba sendo considerado um regicida, e aceita ajudar Roche e a blues-stripes a encontrar o assassino com a ajuda de Triss também tenta recuperar o resto de sua memória para encontrar Yennifer e Ciri.

    Novamente CD Projekt Red acerta, o jogo é novamente aclamado por público e crítica, e começa a se tornar referencia nos jogos de RPG. CDPR trouxe uma trilha sonora excepcional, uma história ainda melhor que seu antecessor, e ampliando ainda mais os contratos de bruxo dando uma alavancada no fator investigativo, e ainda vinha com mapas mais abertos que seu antecessor, e rendendo muitas horas de gameplay, o jogo então rendeu um terceiro jogo, do qual falaremos dele -  e também suas dlcs - em um outro dia, na segunda parte do nosso especial.

terça-feira, 24 de março de 2020

Se eu não gosto, logo é ruim?

Texto escrito por Bruno Boldrin
(Enviado para o redator logo após ao compilado do Superbowl, mas o redator foi um preguiçoso então, fogo no redator)


Você provavelmente tem algum jogo ou obra em mente do qual você vê como superestimado, no qual muita gente o endeusa, e você se pergunta: "como tanta gente consegue gostar dele?". E, é claro, provavelmente você ama um jogo ou obra que todo mundo diz ser superestimado.

Então, se você não gosta daquilo, logo, aquilo é ruim?



PARTE 1 - O QUE EXATAMENTE TORNA UM JOGO BOM OU NÃO?


Talvez seja bem mais difícil se tratar sobre isso, pois a indústria se expandiu tanto, que hoje em dia é comum ver gente julgando um jogo como “ruim” ou descascando um jogo, quando muitas vezes apenas se trata de uma opinião pessoal, as vezes o jogo simplesmente não é feito pra você. Um problema que temos com jogos é que muitas vezes temos pessoas com experiências extremamente diferentes umas das outras. Irei citar um exemplo - vamos falar de Batman: Arkham Origins.

Esse é o tipo de jogo que provavelmente dividiu muitas e muitas opiniões. E no fim das contas... ele é bom ou não?
Batman: Arkham Origins é o exemplo de um jogo que começou mal, muito mal, mas hoje em dia é um jogo excelente. Em retrospecto, ele é o terceiro jogo da saga Arkham, (onde para muitos, é o pior da saga) e as primeiras pessoas que o jogaram chegaram a considerar até mesmo como um jogo "spin-off". Tudo isso porque Batman: Arkham Origins passou por problemas antes mesmo de serem lançado. Isso por que quando o game foi anunciado, a Rocksteady - que até então era a única desenvolvedora dos jogos da saga Arkam - havia anunciado que não estava na equipe de desenvolvedores para Batman: Arkham Origins. 
Mas com o primeiro trailer do jogo liberado em 2013, o jogo levou o hype dos fãs as alturas, tirando esse primeiro desgosto em cima da nova desenvolvedora. O trailer - feito em CG - apresentava um Batman que antecede o ultimo Batman visto em Arkham City, e traria como vilões principais, Deathstroke, Black Mask, Deadshot, Bane até mesmo Lady Shiva.

O visual dos dois vilões foi um atrativo para os fãs, por permanecer ao estilo que a primeira desenvolvedora vinha trazendo aos seus jogos
Algumas mudanças foram anunciadas também na questão da dublagem em relação aos jogos antigos. Kevin Conroy e Mark Hamil, responsáveis pelas dublagens de Batman e Coringa desde as séries animadas foram trocados por Roger Craig (Chris da saga Resident Evil) e Troy Baker (Joel de The Last of Us). E não ficaram ruim, Troy em seu canal com Nolan North até disse uma vez que foi criticado pelos fãs dizendo que seu coringa era muito parecido com o de Mark Hamil, como se fosse algo ruim (????????), por outro lado Troy se defendeu dizendo que era a intenção dele, pois era um "prequel", então sim, ele fez o mais parecido possível, e fez muito bem feito.
Agora sobre Roger Craig, o seu Batman teve uma proposta diferente. Ao contrário de apresentar um Batman como o de Arkham City, onde Kevin Conroy apresentou um Batman mais calmo, de poucas expressões e extremamente frio e calculista, Roger Craig apresentou um Batman muito mais agressivo (que chegava a bater em seus inimigos muito mais do que o necessário, ameaçando, fazendo caras e bocas, agindo de maneira impulsiva muitas vezes, sem imaginar como exatamente executaria os planos, e assim se colocando muitas vezes em perigos desnecessários). Esse "novo" Batman, em alguns pontos chega até mesmo a discutir com Alfred, do qual já não apoiava a ideia de se tornar um vigilante, e que estava se expondo a riscos desnecessários. Muitas pessoas reclamaram sobre isso, alegando que o Batman era muito diferente e o Coringa muito parecido com os anteriores, e eu não preciso dizer que esse tipo de coisa é puro hate. Enfim, existiam sim problemas mecânicos para as pessoas passarem raiva com o jogo, e negativarem o mesmo na Steam e irem aos holofotes falar do jogo. Batman: Arkham City quando foi lançado, teve tudo o que Arkham Asylum teve e aprimorou suas mecânicas. Um mapa jogável muito maior, mais mecânicas de stealth e combate, mais upgrades para o traje do Batman e seus gadgets, mais personagens para trama, e principalmente uma campanha com um final "breathtaken".
Batman: Arkham origins foi lançado alguns anos depois, e manteve praticamente tudo que o anterior tinha, mas sofreu com fatores como uma piora nas reduções gráficas, expressões faciais dos personagens, as mecânicas de combate não melhoraram tanto, e o jogo saiu com bugs que o quebrava. E antes que alguém diga “não existem jogos sem bugs”, eu concordo, mas existe uma grande diferença entre um bug simples onde você pode até mesmo “ignorar” e um bug que trava você em uma ventilação de ar, não te deixando ir ou vir, te forçando a dar reset no jogo, e esperar por uma atualização para conseguir passar no jogo. 
    Agora que tivemos essas duas situações de experiencias diferentes, hoje em dia o jogo é totalmente jogável - a maioria dos bugs foram retirados, ou seja, o jogo te entrega uma campanha excelente do morcego, apesar do downgrade gráfico - e você pode pagar no jogo cerca de R$9,99 em uma promoção da Steam. 
    Ou seja, você tem um jogo Triple-A que, basicamente, é uma aventura extra para os jogos Arkham por um preço extremamente acessível. O que eu quero dizer é que apesar dele ser "inferior", para quem pagar apenas R$9.99, e compre com o gostinho de “quero mais” que você tem ao terminar os outros dois, assim como pode ser uma excelente porta de entrada pra quem não conhece a franquia. 

 AGORA VAMOS VER O OUTRO LADO DA MOEDA

"Peço perdão pelo trocadilho" - Redator

Batman: Arkham Origins, como eu disse, teve inúmeros problemas que o tornaram injogável, ou seja, o suficiente para você esquentar a cabeça com problemas e acabar pedindo um “refund”, ou simplesmente abandonando o game sem nunca finalizar por sentir que está tendo uma péssima experiência. Pense comigo, um jogador jogou Arkham Asylum e Arkham City, viu a evolução gráfica e mecânica de um jogo por outro, então esse fã, viu o anúncio de Batman: Arkham Origins sendo feito com um CG apresentando Deathstroke lutando com Batman, e logo pensa, “vai ser um baita jogo, melhor que os outros dois”. Assim pelo menos deveria, já que a empresa lucrou com os últimos dois jogos, você espera que eles invistam o dinheiro ganho para evoluir tudo que o último jogo tinha. E com isso o jogo tenha tudo que o último tinha, porém mais bem trabalhado, com mecânicas novas, movimentações fluídas, efeitos gráficos melhores, etc, etc...
Porém o jogador que já estava no hype pelo jogo, vai e compra na pré venda, e paga um valor de normalmente por um jogo Triple-A como esse, de mais ou menos R$350 fácil, e descobre que o dinheiro que ele deu pra empresa no último jogo não serviu de nada, e eles decidiram lançar um jogo novo, com mecânicas piores que seu antecessor, e apesar dele gostar do jogo pois possui uma mecânica bem parecida com os outros, ele vai se estressar tanto com as mecânicas bugadas e “glitches” que o fazem reiniciar o jogo pois ele está quebrado, que ele vai abandonar o jogo e pro resto da vida dele ele vai responder “Arkham Origins é um spin-off, totalmente quebrado e injogável, não recomendo a ninguém”, mesmo com o jogo estando com um valor muito mais acessível e jogável.

PARTE 2 - OUTRO EXEMPLO DE JOGO COM HISTÓRICO DE ÓDIO E AMOR PELOS JOGADORES



The Division foi um jogo que até hoje bom, que até hoje em dia é considerado como um jogo ruim, pra alguns até mesmo um dos piores que já existiu. Ele não é um jogo ruim, mas é claramente um dos jogos mais polêmicos da história. The Division foi um jogo da Ubisoft que atraiu a atenção dos jogadores com seu primeiro trailer de gameplay em 2013. O gameplay apresentava gráficos excepcionais, efeitos de fumaça e neve inimagináveis pra época, uma ambientação rica em detalhes, com carros, montanhas de lixo, uma forma dinâmica de iluminação e muito mais.
Enfim, o jogo até apresentou essas coisas.
“Ok, então qual é o problema?” O problema foi que o jogo trouxe essas coisas em uma escala muito menor, as ruas estavam sim com uma boa ambientação, mas nada comparada as que foram apresentadas. Os gráficos eram legaizinhos, mas comparado com outros jogos do mesmo ano era bem sim pior que seus concorrentes, e nada de tirar o fôlego como estava na gameplay apresentada na E3.
A questão é The Division é um excelente jogo coop de ação em terceira pessoa, para jogadores fãs de Destiny e Borderlands provavelmente vão gostar do jogo, e se você tiver outros dois amigos pelo menos, o jogo consegue ser excepcional. Porém voltamos no mesmo problema em que Batman teve, talvez até pior, os jogadores hyparam o jogo em um nível inimaginável depois da apresentação, e compraram um jogo a preço cheio, esperando aquele nível de detalhes anunciado... e não tiveram, ocasionando em uma revolta imensa em cima do jogo e da empresa.

PARTE 3 - VAMOS ABORDAR ALGO MAIS POLEMICO




Lançado em novembro de 2019, Death Stranding talvez tenha sido o jogo que mais dividiu o público, criando inúmeras discussões desde sua primeira apresentação em gameplay, até o anúncio de que o jogo estaria concorrendo ao TGA (The Game Awards) de melhor game do ano. O jogo foi desenvolvido por Hideo Kojima, mente por trás de um dos jogos mais importantes para indústria dos video-games que foi Metal Gear, do qual teve problemas com o estúdio no último jogo o forçando a abandonar o projeto do jogo até então chamado de P.T. um jogo de terror que teria como protagonista Norman Reedus. Com o cancelamento do jogo, e a saída de Kojima do estúdio, Kojima teria anunciado tempo depois que estava trabalhando em outro jogo com um estúdio próprio, intitulado de Death Stranding. O jogo tinha trailers estranhos e que deixavam pontos de interrogação na cabeça de todos, simplesmente ninguém entendia do que se tratava exatamente do jogo até seu trailer de lançamento. O elenco apresentado para o jogo, talvez seja um dos mais ambiciosos já vistos, o jogo trazia nomes como, Guilermo del Toro; Mads Mikkelsen; Léa Seydoux; Troy Baker (olha ele aí novamente), entre outros. Enfim, quando o jogo foi lançado, acabou sendo um tremendo divisor de águas... alguns jogadores fizeram piadas e criticaram o jogo dizendo que se tratava de um “walking simulator”, pois o jogador passava o jogo inteiro apenas fazendo entregas. Basicamente, o jogo realmente é fazer entregas, do que se traz ao contexto da história que o jogo se passa, a questão é, essas entregas são complicadas, te forçando a levar equipamentos, e construções deixadas por outros jogadores para chegar ao seu destino. Sim o jogo tem um sistema de combate, e os EPs que seriam os pontos altos do jogo chegam a um ponto onde os jogadores se estressam e resolvem ignora-los, a um ponto de se tornarem irritantes. O jogo ser legal ou não, vai depender de que tipo de jogo você espera jogar. Você procura um jogo de ação, com uma história frenética como Call of Duty ou Gears of War ? Então provavelmente você vai considerar Death Stranding um jogo ruim, e provavelmente vai sair por aí dizendo pra todos, “como um jogo em que você só anda, e os combates são chatos e massivos pode concorrer ao game do ano?”. Agora se você procura, um jogo com enredo consideravelmente complexo, um jogo com elementos plataformas, e não se importa em “andar” por algumas horas sem entrar em combate nenhum... bom então você provavelmente é o cara que vai apoiar a ideia de Death Stranding no TGA.

EM QUE PONTO, EXATAMENTE, EU QUERO CHEGAR FALANDO DESSES JOGOS?
Quero chegar no ponto aonde você entenda, que videogames não tem uma “fórmula” de criação, uma lista a ser cumprida de exigências e etc. Quando pensamos em outras plataformas de entretenimento, a principal intenção é dar uma experiência a pessoa que o está comprando. Temos diversas maneiras de, e cada uma com um elemento... e talvez, vídeo-games sejam a ferramenta com a melhor forma de fazer isso.
Quando é escrito um livro, a ferramenta de desenvolvimento para essa experiência é a mente do leitor, então o autor descreve de maneira detalhada os acontecimentos daquela história para que o leitor montar essas imagens em sua mente, e essa ferramenta é poderosa, pois você pode escrever sobre batalhas inimagináveis, das quais você jamais iria poder expressar em um filme, isso porque estamos falando de uma mente, algo que não precisa de orçamentos horrendos e uma boa atuação, mas apenas uma boa descrição.
Com vídeo games é a mesma coisa, os vídeo games quando chegaram ao mundo, eram vistos como um “brinquedo de criança”, e até mesmo é hoje em dia, porém esses jogadores cresceram, e uma indústria que tinha como público alvo, os jovens e crianças, teve de se adaptar para agradar uma massa de fãs ainda maior. E os avanços com essas tecnologias, chegamos ao ponto de que temos “N” diferentes tipos de jogos para serem explorados.
Alguns utilizam os elementos de gameplay para auxiliar suas histórias, outros usam direção de arte exclusiva para se diferenciarem em suas plataformas, outros preferem dar opção de inúmeras situações e escolhas na mão do jogador, para que de certa forma ele molde o final daqueles personagens, com suas proezas e consequências, criando assim uma tensão que não um livro ou um filme talvez não consiga te dar. E como eu disse, você provavelmente quando vai comprar um jogo considera alguns elementos para dizer o que faz ele cair na sua graça. Ação, aventura, rico em história, elementos visuais, jogos role play, jogos realistas, a lista não para simples assim.

PARTE 4 - SÓ UM ULTIMO EXEMPLO: O QUE ACONTECEU NO TGA DE 2016, ALGUÉM LEMBRA?
Pois é, polêmico assim como o de 2019, no TGA de 2016 Overwatch desbancou a vitória que pra muitos era certa de game do ano de Uncharted 4: A Thief's End.
E as discussões em redes sociais começaram logo em seguida, alguns alegando que “onde já se viu um jogo sem NENHUMA história, que se sustenta apenas em um multiplayer, ganhar um game do ano”. E outros diziam “Uncharted é o mesmo game desde o primeiro, Overwatch apresentou um novo modelo de jogo”.
A questão é que pessoas têm experiências diferentes umas das outras. Falando de mim agora... Eu sou fã da saga Uncharted, desde o primeiro jogo, amei todos, um a um e porquê? Porque eles me proporcionaram uma experiência excepcional, uma trilha sonora espetacular, uma ambientação de tirar o fôlego, personagens bem construídos e que tem química entre eles, você sente medo por eles, você ri com esses personagens, você perde o fôlego em cenas de ação, que mesmo que “scripted” como muitos alegavam, ainda sim são uma experiência.
Por outro lado, Overwatch não caiu no meu agrado, me vi passando minutos para encontrar partida, pessoas dando "rage-quit" nas partidas, os personagens não me cativaram, enfim... simplesmente Overwatch não foi feito para mim, assim como Counter-Strike, assim como Rainbow Six - Siege. Os dois proporcionam experiências de tirar o fôlego, mas nem sempre para todos, e isso não é motivo para você sair gritando por aí indignado pois seu jogo não ganhou um prêmio de melhor do ano. Você está vivendo em uma época onde um equipamento pode te dar inúmeras experiências diversificadas que talvez nenhuma outra forma de entretenimento consiga, aproveite isso ao máximo e entenda que as vezes ele só não é feito pra você.
Até mesmo jogos com lançamentos desastrosos como No Man’s Sky, pode se tornar agradável, jogos como Batman: Arkham Origins podem ser corrigidos, quando jogos como esses são lançados e os fãs reclamam, eles reclamam com razão, eles pagaram pelo produto e muitas vezes pagaram muito caro, gerando revolta e muitas vezes fazendo que esse jogador continue odiando o jogo mesmo quando ele se tornou algo completamente novo.
Enfim meus jovens padawans, obrigado você que reservou seu tempo para ler até aqui, tenha menos ódio nesse coração, lave as mãos com álcool gel, se hidrate e não de hate em um jogo que não caiu em seu agrado. E que a força esteja com vocês...


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Confira todos os trailers e os shows exibidos no Super Bowl 2020

Escrito por Charles Oliveira



No último domingo, tivemos a exibição do maior evento esportivo norte-americano na TV. Estamos falando, é claro, do Super Bowl que é a final do campeonato da NFL - que é a liga de futebol americano (exibido com exclusividade no Brasil, pela ESPN).

O evento é um feito muito popular e gera uma grande audiência, até mesmo, mundial. E isso é por conta dos muitos comerciais e trailers exclusivos que são exibidos durante o intervalo das jogadas.

E no 54o Super Bowl, isso não foi diferente. Confira agora, os comerciais exclusivos - incluindo também o show exibido no Halftime da partida



O HINO NORTE-AMERICANO NA VOZ DA DEMI LOVATO





Após o seu "comeback" na apresentação do Grammy Awards, na semana passada, Demi Lovato foi convidada para cantar o hino nacional dos Estados Unidos - com direito a ajuda da torcida do Kansas City Chiefs na ultima frase e a passagem tradicional dos jatos da força aérea americana.


TOP GUN: MAVERICK





Após a passagem dos jatos, tivemos o lançamento do primeiro comercial da noite. Top Gun - Maverick, vai mostrar o retorno de Maverick (Tom Cruise) no mundo contemporâneo da aviação com a inclusão de drones. O filme tem a estreia marcada para 09 de Julho.


UM LUGAR SILENCIOSO - PARTE 2






Lançado 3 dias antes da exibição do jogo, esse novo trailer mostra novas cenas do primeiro dia de invasão dos monstros sobre a ótica do Pai (John Krasinski) e a sobrevivência da família apos os eventos do primeiro filme. O filme tem a estreia marcada para 19 de Março.


SONIC




Nesse comercial, temos a reunião de vários atletas velozes falando o quanto "Sonic é maravilhoso". Além da brincadeira, temos novas imagens do que podemos dizer ser a batalha final de Sonic contra o Eggman (Jim Carrey). O filme tem a sua estreia marcada para 13 de Fevereiro.


VIÚVA NEGRA




Como de costume, a Marvel exibiu um novo comercial da Viúva Negra, que reuniu cenas já presentes no primeiro trailer - que foi exibido na final de Futebol Americano na categoria do College. O destaque fica para os novos posteres focados nos personagens principais, que você confere a seguir:

 
         

O filme tem a sua estreia marcada para 30 de Abril.


MINIONS 2 - A ORIGEM DE GRU




Pelo visto, teremos mais uma continuação da saga dos Minions tentando encontrar um líder para ele. No caso, como o primeiro Minions era no passado, é plausível a ideia de termos um Gru criança para ser o "Malvado Favorito" - sim, o gancho foi proposital. O filme tem a sua estreia marcada para 02 de Julho (caraca, mas já???).


SHAKIRA E JENNIFER LOPEZ NO HALFTIME SHOW





Como tradição, no intervalo entre os tempos tradicionais do jogo, a Pepsi patrocina um show de quinze minutos com músicos como Lady Gaga, Maroon 5 e até mesmo um encontro com Coldplay, Bruno Mars e Beyoncé. Nesse ano, tivemos a presença da Shakira e da Jennifer Lopez que transitaram em vários clássicos de suas carreiras.


MULAN




Após o show, tivemos o lançamento do ultimo trailer do novo live-action da Disney. O filme esta com a sua estreia marcada para 26 de Março


O HOMEM INVISÍVEL




"O Homem Invisível" é a nova tentativa da Universal Pictures de emplacar o seu universo de monstros, já que teve uma falha execução com o ultimo "A Mumia". Nessa nova interpretação da historia clássica,Cecilia se vê amedrontada ao deparar com a noticia de que o seu ex-namorado abusivo se suicidou e deixou uma quantia milionária em seu nome, com uma condição - que ela voltasse para a sua casa. O problema é que ela suspeita que ele esteja planejando algo que possa perturba-la de uma vez por todas.

O filme esta contando com a produção da Blumhouse Productions (que produziu Corra! e Uma Noite de Crime) e tem a sua estreia marcada para 27 de Fevereiro.


SEM TEMPO PARA MORRER - 007





Nesse novo comercial, temos definido que tudo irá mudar no 25o filme da saga de James Bond. Lembrando que esse filme esta definido como sendo o ultimo em que Daniel Craig irá interpretar o icônico agente britânico. O filme tem a estreia marcada para 02 de Abirl e terá a Biilie Eilish, a responsável pela musica-tema do filme.


DISNEY+




No ultimo quarto do jogo, a Marvel Studios aproveitou o jogo mais uma vez para exibir imagens ineditas das suas novas series que serão exclusivas na plataforma de streaming Disney+. Falcon and the Winter Soldier, WandaVision e Loki estão previstas para serem lançadas ao logo do segundo semestre do ano de 2020.


VELOZES E FURIOSOS 9





E para encerrar, saiu também o comercial de Velozes e Furiosos 9, que teve o seu trailer e poster revelados e lançados em um concerto, que foi feito no ultimo dia 31/01, com a presença de quase todo o elenco.






Velozes e Furiosos volta para a sua nona aventura de sua saga principal (já que a cronologia agora inclui Hobbs e Shaw) onde Dominic Toretto (Vin Diesel) terá que reunir toda a sua equipe mais uma vez, para enfrentar o retorno de seu irmão (???) Jakob - interpretado pelo John Cena. O filme contara também com o retorno do diretor Justin Lin no comando e terá a sua estreia marcada para 20 de Maio.

Deixe nos comentários, qual trailer que você mais gostou.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

O adiamento de Cyberpunk no fim das contas, é algo ruim ou não?

Texto escrito e editado por Bruno Boldrin 




              No dia 16 de janeiro, a CDPR, desenvolvedora conhecido pela franquia The Witcher, lançou uma nota através do Twitter informando que o jogo que estava previsto para 16 de abril de 2020, teria de ser adiado, e só estará disponível em 2077. Brincadeiras a parte, o jogo foi adiado para 17 de setembro de 2020.

E como já esperado, isso não iniciou uma “guerra” entre os fãs:


Um lembrete para vocês:
"Um jogo adiado, eventualmente será bem feito, mas um jogo feito às pressas será sempre ruim."

“Levem o quanto for necessário. Infelizmente já imaginava que isso estava por vir...
Aliás, mal posso esperar para o dia 17 de setembro!”

Porém nem todos viram isso com bons olhos...


“PRE COMPRA CANCELADA!"
"CANCELADA, CANCELADA, CANCELADA”

“Por que os desenvolvedores prometem uma data de lançamento sem ao menos ter certeza se o jogo estará pronto para ser lançado na data?”

E, é claro, teve uns memes prontos também:



"Mas a questão é.... O que exatamente esse adiamento quer dizer?"


Dado a forma com que a CDPR trata seus fãs, é difícil esperar que isso seja algo ruim, então resolvi buscar umas teorias e algumas informações pra tentar entender o porquê desse adiamento. Vamos começar cavando tudo, sabe quando o desenvolvimento de Cyberpunk começou? Pois é, pelo incrível que pareça o jogo foi anunciado em janeiro de 2013, porem a desenvolvedora só teve de fato um foco no game, um “ponta pé” vamos se dizer assim, apenas em meados de 2014. Isso tudo porque a equipe de desenvolvedores estava focada terminando a DLC de The Witcher 3: Hearts of Stone, mesmo que o jogo base de The Witcher 3: Wild Hunt só foi lançado em 2015. Cyberpunk só passou a ser o foco de CDPR quando The Witcher 3 já estava nos seus polimentos finais. E ainda sim, a equipe aparentemente só foi estar completa e trabalhando a todo vapor em 2016, após o lançamento da DLC de The Witcher 3, Blood and Wine. No trailer da E3 de 2018, a CDPR ainda lançou uma mensagem “escondida”:
Clique aqui para ver a imagem maior
Por anos, desde o primeiro pronunciamento de Cyberpunk as pessoas faziam as piadas dizendo que o games só estaria disponível em 2077. Não tivemos uma data especifica desde o seu anuncio feito em 2013, através daquele fantástico trailer em CG.
E quanto a promessas ou datas? Nada. A CDPR se mostrou bem tranquila em relação a isso na época e sua resposta foi simplesmente essa:

"CHEGA: QUANDO ESTIVER PRONTO" em letras garrafais 

E então, nossa espera veio... sem trailers, sem gameplay... apenas um sonho distante. Mas em 2018 a CDPR apresentou outro trailer em CG, ao som de “Hyper – Spoiler" e bom... veja por sí mesmo. No mesmo dia, foi mostrado ao pessoal da imprensa durante a E3 uma gameplay de 48 minutos que mais tarde foi lançado também para a internet. Enfim o hype que já estava alto subiu ainda mais com as notícias que foram jogadas para nós, algumas delas eram:

Sem “missão fracassada” - claro, se você morrer, bem provavelmente terá sua tela de “reloading”, porem vamos supor que em algum momento, você fracassou em perseguir um personagem, deixou algum companheiro seu morrer, fracassou em conseguir uma informação? Segundo a CDPR isso não te dará uma tela de missão fracassada e um reloading, e sim uma consequência.

Várias formas de “abordagens” - CDPR disse que as formas de abordagem no jogo serão mais variáveis, isso ainda mais que em The Witcher. Em vários momentos será possível passar sem matar nenhum inimigo, e teremos diversas formas de abordagens, poderemos ser passivos, tentar intimidar inimigos, tentar negociar e até mesmo barganhar dando aos inimigos informações e itens específicos, isso claro desde que você tenha os itens, skills ou esteja em posição o suficiente para fazer tal ato, e claro tudo com seus riscos e consequências. Talvez a gangue que te contratou, não vai ficar feliz por você ter soltado uma informação ou barganhado um item para trazer outro.
Um mundo totalmente novo e imersivo – Esse que na minha opinião é a maior carência dos jogos hoje em dia... CDPR mostrou uma cidade totalmente bem construída e imaginada nos moldes de um universo Cyberpunk, com diferenças econômicas e culturais entre as pessoas, construções e tecnologia dependendo da região do jogo, com isso também fica bem claro que tipo de problemas você pode esperar entrando em diferentes áreas do jogo. E pra surpresa de muitos, em 2019 me veio um ponto de interrogação e eu me perguntava, "Como a CDPR poderia fazer para manter o hype ou subisse ainda mais depois dos trailers lançados na E3 2018?". Então a E3 2019 veio, e com ela outro trailer em CG “And they did again”. O trailer de 2019 apresentava (acredito eu) uma das consequências da abordagem violenta em cyberpunk, o caos generalizado causado por V (o protagonista), resulta na morte de Jack, e o alarme da “corp cops” uma polícia corporativa, e provavelmente dona do chip que V tinha sido contratado pra pegar. Resultado, seu contratante não ficou feliz, você não recebeu seu pagamento, seu parceiro está morto e ainda por cima a polícia corporativa está alarmante atrás de você. E ao fim do trailer tivemos talvez a maior surpresa da E3 2019


De maneira totalmente inesperada, Keanu Reeves, conhecido por franquias como Matrix, Constantine, John Wick e até mesmo Bill e Ted, foi confirmado como personagem Johnny Silverhand, vocalista e guitarrista da banda fictícia chamada “Samurai”. Um tempo depois, foi divulgado que a primeira opção para o personagem na verdade era para David Bowie, porém Bowie veio a falecer em 2016, e não teve a chance de aceitar o papel com a CDPR. E com esse trailer, da mesma forma que na E3 anterior, foi lançado outro trailer de gameplay, só que dessa com apenas 15 minutos.
Porém, com esse trailer, uma galera levantou uma bola pra umas críticas onde a principal delas, era em relação aos gráficos do jogo.





Sim, claramente os gráficos estão “feios” em relação ao que era esperado para um jogo de mais de 5 anos de desenvolvimento, o jogo ainda será polido antes do lançamento. Mas isso ainda sim é motivo sim para ficar bravo, não comprarei Cyberpunk por conta dos gráficos, na verdade nem ao menos me importo muito com isso, mas com certeza algumas pessoas compraram o jogo em pré-venda por conta dos gráficos mostrados na E3, então sim... eles devem mostrar pra gente o que eles têm a apresentar, por pior que sejam os gráficos, por mais "bugado" que estejam. Com o trailer de 2019, finalmente tivemos a data de lançamento divulgada e, assim, o começo da pré-venda. Bom, como já vimos que o hype estava declarado, as vendas foram as alturas.

Conforme mostrado nessa imagem do Reddit, o jogo Cyberpunk 2077 atingiu quase instantaneamente, após a sua chegada na plataforma Steam, o topo de vendas.

Porém algumas coisas foram aparecendo no caminho onde, mesmo que não foi dito ser esse os motivos verdadeiros, mas é o mais compreensivo para o seu adiantamento:


O MULTIPLAYER
De início, CDPR tinha dito que não havia interesse sobre um multiplayer de Cyberpunk, aparentemente isso foi colocado de lado com o tempo...
A impressa acreditava que o outro projeto da CDPR era na verdade outro jogo, para ser mais exato, as pessoas acreditavam que outro The Witcher, agora protagonizado por Ciri estaria nos planos da CDPR, mas aparentemente essa hipótese foi deixada de lado. Isso talvez seja um dos motivos para o atraso do jogo, o modo multiplayer aparentemente só estará disponível em meados de 2021, isso só após a uma DLC grátis do modo single-player, não ficou claro se o modo será um Coop dentro do modo história, ou se será algo mais distante como a Rockstar fez com GTA V e RDR2.



KEANU REEVES
CALMA, CALMA, não estou aqui pra jogar a culpa no nosso "golden guy", se isso for o motivo do atraso, estou disposto a esperar até 2077 pelo lançamento.
"BREATHTAKING!"

Acontece que Keanu Reeves gostou tanto do universo criado do game, e do personagem, que pediu para que aumentassem sua participação no game. Enfim, Acabou COM que Keanu teve seu desejo atendido, em uma live, um dos desenvolvedores da CDPR revelou que Keanu Reeves é o segundo personagem com mais falas no jogo, só ficando atrás do protagonista V.

NOVO XBOX E PS5
Talvez esse seja o motivo mais solido para o atraso de Cyberpunk, até então o jogo esta confirmado para Xbox One, PS4 e PC. Não sabemos quando os novos consoles devem chegar nas lojas. Porém muitos acreditam que cheguem nas lojas no fim de 2020 ou talvez no começo de 2021. Isso não quer dizer que Cyberpunk será lançado logo no lançamento para essas plataformas, mas dará tempo o suficiente para deixar o jogo preparado para a chegada dos novos consoles. Enfim, acabou sendo reforçado essa teoria pois recentemente CDPR revelou que terá de passar por um crash report, e bom... o que é isso pra começar?
Os crash reports, vem se tornando uma polemica nos últimos anos no mundo dos games, e tem costume de acontecer em games triple A, ou seja em jogos de maiores orçamentos, promessas e de grandes empresas, como GTA, RDR2, The Witcher 3, The Last of Us, Gears of War. O que acontece é que para conseguir lançar o jogo em uma data especifica, os programadores acabam tendo que fazer jornadas de trabalho malucas e inimagináveis, alguns chegam a relatar que precisar dormir na empresa por semanas, e fazer jornadas de 14 - 15 horas de trabalho, onde alguns erros nas linhas de programação passam e erros como personagens voando e a I.A. do game desligando, acabam por acontecer.


"Nós estávamos esperando e sempre chega o momento da decisão. Estamos constantemente avaliando o game e decidimos que, se fôssemos adiá-lo, esse seria o momento certo, e que com a decisão de adicionar cinco meses nós teríamos bastante certeza de que podemos entregar o que planejamos", ele explica. "Claro, foi uma decisão difícil, mas nós e nosso time - que foi informado minutos atrás - pensamos que essa é uma boa decisão e que ter cinco meses extra nos permitirá entregar o jogo perfeito".
- Adam Kiciński, atual presidente da CD Projekt Red

Adam ainda disse que os meses necessários de adiamento foi tomado pois assim, apesar do aumento de jornada dos funcionários para lançamento do jogo, dessa forma não pressionem muito os mesmos com jornadas absurdas para o lançamento. Enfim... Tudo de melhor sempre, e obrigado por lerem até aqui, e nos vemos em 2077